Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, 90,8% dos brasileiros defendem que, caso Michel Temer perca o mandato em 2017, seu substituto deve ser escolhido por meio de eleições diretas, ou seja, pela população, e não indiretas, por meio do Congresso Nacional, como prevê a Constituição quando o presidente deixa o cargo depois da segunda metade do mandato; um projeto de lei do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) muda essa regra, mas Temer já atua para barrar a aprovação do texto
247 - O brasileiro não aceita eleição indireta para escolher um eventual substituto de Michel Temer, aponta levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta segunda-feira 12.
O instituto fez a seguinte questão aos entrevistados: "Se Michel Temer por algum motivo perder o mandato a partir de 2017, o substituto deve ser escolhido de forma indireta pelo Congresso ou seja, só por deputados e senadores, como manda a Constituição ou por meio de eleições diretas, pela população?"
Na resposta, 90,8% dos entrevistados escolheram eleição direta, ou seja, pela população, enquanto apenas 6% escolheram indireta. Outros 3,2% não sabem ou não responderam.
Quase metade dos brasileiros (49%) disse ainda que, para as próximas eleições, prefere votar em um candidato que nunca tenha participado da política. Outros 32,2% preferem alguém já com carreira consolidada na política.
A pesquisa foi feita com 2.016 eleitores, em 152 municípios de 24 estados e o Distrito Federal entre os dias 6 e 8 de dezembro.
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