O Supremo Tribunal Federal determinou o arquivamento da acusação de um dos delatores da Operação Lava Jato contra o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais.
O ministro Teori Zavascki relatou que faltam provas contra o senador Aécio Neves, do PSDB, e arquivou o caso.
Na decisão, ele afirmou: “Os elementos indiciários colhidos até o momento não são suficientes para indicar de modo concreto e objetivo a materialidade e a autoria delitivas.”
Aécio foi citado na delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como “Ceará”, que era funcionário do doleiro Alberto Youssef responsável pela entrega de propina.
O ministro Teori Zavascki relatou que faltam provas contra o senador Aécio Neves, do PSDB, e arquivou o caso.
Na decisão, ele afirmou: “Os elementos indiciários colhidos até o momento não são suficientes para indicar de modo concreto e objetivo a materialidade e a autoria delitivas.”
Aécio foi citado na delação de Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como “Ceará”, que era funcionário do doleiro Alberto Youssef responsável pela entrega de propina.
O delator contou que levou R$ 300 mil em 2013 a um diretor da UTC Engenharia, no Rio de Janeiro, chamado Miranda. E que Miranda teria dito que o dinheiro iria para Aécio, que estaria pressionando.
Teori seguiu a recomendação da Procuradoria Geral da República, que afirmou que a versão do delator não batia com a de seu chefe, o doleiro Alberto Youssef.
Teori seguiu a recomendação da Procuradoria Geral da República, que afirmou que a versão do delator não batia com a de seu chefe, o doleiro Alberto Youssef.
Youssef foi ouvido em setembro do ano passado e disse que nunca tinha ouvido falar em possível entrega de dinheiro para Aécio.
Segundo a Procuradoria, outro delator, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, também negou que a construtora tenha repassado valores ao parlamentar.
Segundo a Procuradoria, outro delator, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, também negou que a construtora tenha repassado valores ao parlamentar.
Nesta sexta-feira (19), o senador comentou a decisão.
“Essa decisão da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal, na verdade, ela desmascara uma farsa. Mais uma tentativa de envolver nomes da oposição sem qualquer sentido, sem qualquer indício mínimo que fosse nas citações da Lava Jato. Não é a primeira vez. Isso já aconteceu com o senador Anastasia, que teve também suas falsas acusações arquivadas. Mais recentemente com o senador Randolfe Rodrigues, também vítima de falsas acusações. A decisão é extremamente importante porque repõe a verdade, mas o que nós queremos é mais do que isso. Nós queremos saber o que está por trás dessas citações. A quem interessa confundir as coisas, a quem interessa tirar o foco da Operação Lava Jato. Por isso, nós do PSDB, defendemos o aprofundamento das investigações, saber as razões dessas citações irresponsáveis e criminosas e vamos apoiar a Lava Jato como viemos fazendo desde o começo. Eu tenho certeza que dela pode surgir um Brasil diferente”, afirmou Aécio Neves.
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