© Sputnik/ Mikhail Klimentyev
O presidente Vladimir Putin reiterou, nesta sexta-feira (23), que a Rússia é mais forte do que qualquer potencial agressor e nunca se deixará levar numa corrida armamentista com despesas acima das possibilidades econômicas nacionais.
Putin recordou que foram os Estados Unidos que iniciaram um novo ciclo da corrida armamentista ao suspender unilateralmente, na época de George W. Bush, sua participação no Acordo de Defesa Antimíssil (DAM).
O DAM constitui a pedra angular da estabilidade estratégica mundial e ao tomar essa atitude, Washington deu a entender que nessa esfera seguiria por seu lado e nós, se quisermos, pelo nosso, comentou o mandatário.
Dessa forma, existia um acordo tácito bilateral: os Estados Unidos desenvolvem um escudo antimíssil e a Rússia, se desejar, pode fazer o mesmo ou procurar formas de ultrapassar esse escudo, que foi ao que nos dedicamos, sublinhou Putin.
Nós desenvolvemos com sucesso sistemas de foguetes capazes de derrubar qualquer defesa antifoguetes, declarou o chefe de Estado em sua décima segunda conferência de imprensa anual realizada desde 2001.
O que não entendo são as declarações do presidente estadunidense, Barack Obama, de que eles são os mais poderosos do mundo. Disso ninguém duvida, avaliou.
Nós só afirmamos que a Rússia é mais forte do que qualquer potencial agressor, reiterou o mandatário, quem ontem se referiu à necessidade de reforçar a tríada nuclear nacional em um conselho ampliado do Ministério de Defesa.
Putin recordou que os Estados Unidos modernizam os arsenais de bombas táticas nucleares em países como Reino Unido, Turquia e Holanda.
A Rússia reduzirá as despesas militares em 2017, pois consideramos que já passamos a etapa principal da modernização das Forças Armadas e a partir de 2018 baixará outro tanto e aí se estabilizará a distribuição de recursos, indicou.
O presidente esclareceu que ao criar novos armamentos estratégicos em nada viola os acordos de START-3 (Redução e Limitação de Armas Estratégicas), assinados em Praga, em fevereiro de 2011.
Fonte: Prensa Latina
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