De acordo com a ONU, o conflito já deixou mais de 260 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados
Khalil Ashawi/Reuters
Relatório das Nações Unidos classifica a guerra síria de "grande tragédia do século 21". "A Síria transformou-se na grande tragédia deste século, uma calamidade em termos humanos com um sofrimento e deslocamento de populações sem precedentes nos últimos anos", afirma António Guterres, do Acnur.
Em um dos piores episódios da guerra, EUA, França e Grã-Bretanha concluíram que o governo de Bashar Assad foi o autor do massacre de 21 de agosto de 2013, que deixou 1.429 mortos, sendo 426 crianças.
A Síria assinou a Convenção de Armas Químicas, que proíbe o uso do armamento, depois de uma ameaça de intervenção internacional. Os EUA e outros países ocidentais,COMO França, discutiram a possível ação militar após o uso de armas químicas em um ataque em Ghouta, subúrbio de Damasco.
Após um acordo entre EUA e Rússia, o governo de Assad se comprometeu - para evitar a intervenção internacional - a assinar o tratado e permitir que o arsenal químico sírio fosse destruído.
Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e da ONU supervisionaram a implementação da resolução 2118 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, que ordenou a destruição do arsenal e das instalações de produção de armas químicas da Síria.
Com o avanço do grupo Estado Islâmico em territórios da Síria, o conflito se agravou ainda mais. Recentemente, forças internacionais lideradas, de um lado, pelos EUA e, do outro, por Rússia, começaram a conduzir bombardeios aéreos contra supostos alvos dos jihadistas, iniciando uma nova fase na guerra.
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