Homem tunisiano já era investigado por planejar ataques terroristas
Publicado em 21/12/2016, às 14h17
Tunisiano seria alvo de deportação
Handout / POLICE JUDICIAIRE / AFP
Estadão Conteúdo e AFP
A polícia alemã identificou como Anis Amri, 24 anos, o tunisiano suspeito pelo ataque a uma feira natalina em Berlim, nessa segunda-feira (19). Tunisiano, Anis agora é alvo de uma caçada humana após supostamente ter sido o responsável pela morte de 12 pessoas durante atentado com caminhão.
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Investigado
O novo suspeito pelo ataque a um mercado de Natal de Berlim já era investigado por terrorismo e seria alvo de deportação, afirmou nesta quarta-feira uma graduada autoridade do setor de segurança do Estado alemão, onde o homem havia se registrado. O suspeito estava no radar da inteligência da Alemanha e era investigado por promotores estaduais sob suspeita de planejar um ataque, segundo as autoridades.
"Esta pessoa atraiu a atenção de várias agências de segurança na Alemanha por causa de contatos com o meio radical islâmico", afirmou Ralf Jäger, ministro de Interior do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, em entrevista coletiva. O pedido de asilo do tunisiano foi rejeitado em junho de 2016, mas ele não foi deportado por não ter um passaporte válido, segundo a autoridade
Autoridades alemães buscaram dar um novo passaporte para o homem, mas a Tunísia inicialmente contestou o fato de que ele seria cidadão tunisiano, disse Jäger. Os novos documentos para Anis A. Chegaram justamente nesta quarta-feira, disse a autoridade.
Autoridades disseram que o suspeito tinha 23 anos, entrou na Alemanha em julho de 2015 e pediu asilo, que foi depois rejeitado. Autoridades disseram que ele havia sido classificado como um potencialmente violento seguidor do salafismo islâmico e também era suspeito de ter laços com o Estado Islâmico.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, disse após reunião com parlamentares que autoridades por toda a Europa buscam um novo suspeito no ataque. Ele não disse, porém, qual era a identidade do homem. "Este é um suspeito, não necessariamente um autor", disse de Maizière
O ataque com o caminhão ocorreu na segunda-feira e deixou 12 mortos e dezenas de feridos, 14 deles em estado ainda grave.
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