O Tribunal de Justiça (TJ-DF) não autorizou a abertura de inquérito contra a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) por falso testemunho e obstrução de Justiça nas investigações da operação Drácon, que apura desvio de verbas públicas; o pedido era da distrital Celina Leão (PPS); de acordo com o Tribunal, Celina deveria reportar o caso a órgãos investigativos, como o Ministério Público e a polícia, antes de acionar a Justiça; em coletiva de imprensa, Celina afirmou que Liliane apagou arquivos do celular que entregou ao MP e que o órgão foi "enganado" pela rival política, que teria mentido ao denunciar o suposto esquema de desvio de verba da Câmara Legislativa
Brasília 247 - O Tribunal de Justiça (TJ-DF) não autorizou a abertura de inquérito contra a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) por falso testemunho e obstrução de Justiça nas investigações da operação Drácon, que apura desvio de verbas públicas. O pedido era da distrital Celina Leão (PPS). De acordo com o Tribunal, Celina deveria reportar o caso a órgãos investigativos, como o Ministério Público e a polícia, antes de acionar a Justiça.
Em coletiva de imprensa na última segunda (5), Celina afirmou que Liliane apagou arquivos do celular que entregou ao MP e que o órgão foi "enganado" pela rival política, que teria mentido ao denunciar o suposto esquema de desvio de verba da Câmara Legislativa.
Nos áudios gravados pela distrital, Celina fala sobre mudança de finalidade de uma emenda parlamentar que direcionou R$ 30 milhões da sobra orçamentária da Câmara a um grupo de seis empresas que prestam serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo as denúncias, o repasse beneficiou deputados, que foram denunciados pelo MP por corrupção passiva e podem ter os mandatos suspensos.
O TJ também decidiu não remover nem destruir mensagens íntimas de parlamentares do inquérito da Drácon, a pedido de Celina e Cristiano Araújo (PTB). Os dois foram acusados de corrupção passiva por supostamente cobrarem propina de empresas em troca de liberação de recursos.
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