A queda de braço entre o governador Paulo Câmara (PSB) e as associações que representam os policiais militares continua.
Desta vez, o Estado recorreu à Justiça e conseguiu suspender as liminares que
garantiam aos presidentes e vices-presidentes da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) e da Associação dos Militares Estaduais (AME) o afastamento de suas funções na corporação para atuarem nas associações.
Com isso, os militares devem atender à decisão do Comando Geral da PM que os convocou a se apresentar ao quartel para cumprirem jornada de trabalho.
A decisão do comando havia sido suspensa por duas liminares dos dias 20 e 21 de dezembro em favor de Alberisson Carlos da Silva e Nadelson Costa Leite
(presidente e vice-presidente da ACS) e de Vlademir José de Assis e Yulo Eugênio Quixaba de Araújo (presidente e vice-presidente da AME).
A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) apresentou, na sexta-feira
(23), recurso ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contra as decisões.
Atendendo aos argumentos do Estado, o desembargador Ricardo Paes
entendendo presentes “a relevância da fundamentação, o inerente perigo da
demora com a manutenção da decisão questionada e a bem da ordem da corporação militar estadual”.
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