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sábado, 24 de dezembro de 2016
Berlim: sobrinho do suspeito detido na Tunísia
Três pessoas detidas têm ligações a Anis Amri e são suspeitas de pertencerem a
uma célula terrorista
2016-12-24 12:28
Redação
/
CF
Berlim: camião usado no ataque removido do local. (Foto: EPA/Lusa)
O sobrinho de Anis Amri, suspeito do
ataque ao mercado
de Berlim e morto em Milão, foi detido na Tunísia, tal como outros dois alegados cúmplices.
O anúncio foi feito este sábado pelo ministro do Interior tunisino.
Fedi, de 18 anos, sobrinho de
Anis Amri
, foi detido na cidade natal do suspeito do ataque ao mercado de Berlim, Oueslatia. Os outros dois homens foram presos em Tunis, segundo a Associated Press. Os três são suspeitos de pertencerem a uma célula terrorista.
O jovem de 18 anos confessou à polícia tunisina que teve contactos com o tio através da aplicação Telegram. Fedi também confirmou que o tio era um apoiante do Estado Islâmico. Na sexta-feira, a agência de propaganda do Estado Islâmico - Amaq - divulgou um vídeo onde é possível ver
Anis Amri
, o suspeito do ataque ao mercado de natal de Berlim, a
jurar lealdade ao grupo radical
.
As autoridades tunisinas não avançam, no entanto, se foram estes homens que ajudaram Anis Amri a fugir da Alemanha, após o ataque ao mercado de Natal de Berlim e que provocou a morte a 12 pessoas e dezenas de feridos, na segunda-feira.
Anis Amri foi morto em Itália. Ficam as perguntas
A morte do principal suspeito do atropelamento múltiplo na capital da Alemanha, não termina a operação policial. O ministro do Interior espanhol afirmou à rádio Cope que as autoridades espanholas estão a investigar a eventual ligação de Anis Amri a Espanha.
Anis Amri foi intercetado em Milão na madrugada de sexta-feira pela polícia, junto a uma estação de comboios. O homem terá recusado apresentar a identificação e disparou contra os
polícias,
ferindo um no ombro. Na troca de tiros, o tunisino terá sido ferido mortalmente, mas as autoridades ainda o tentaram reanimar.
O ministro do interior italiano
elogiou o trabalho das forças de segurança italianas
no combate ao terrorismo e elogiou também a cooperação entre as polícias de vários países europeus.
De acordo com informações confirmadas pelo ministro do interior Marco Minniti, o homem foi morto num tiroteio desencadeado durante um controlo policial de controlo, desencadeada depois de informações de que Anis Amri poderia estar em Itália.
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