sexta-feira 9 de dezembro
FOTO: Murillo Constantino
Os manifestantes não conseguiram acessar e fechar a avenida que leva ao aeroporto, mas, se tivessem conseguido, o forte aparato de segurança de Temer, que contava com forças do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, não teria permitido. A força contou com agentes de trânsito também e, só da PM, haviam 25 homens.
"Viemos protestar contra o governo ilegítimo de Temer e as medidas que ele vem tomando. Entre outras coisas, somos contra a PEC 55, a reforma da Previdência e contra a reforma do Ensino Médio", disse Júnior Oliveira, 25, representante da União da Juventude Socialista. Ele e outras pessoas portavam cartazes com frases contra Temer, que já tinha partido quando o grupo chegou de ônibus escolar ao local.
Foram cerca de 15 minutos de conversa com o governador e outros colegas, como o deputado federal Tony Gel (PMDB). "Tem muita obra de combate à seca que está atrasada e o presidente tem que correr com isso, com as adutoras que podem diminuir os efeitos da maior seca da nossa história", disse Gel ao ser questionado sobre sua conversa com o presidente.
A movimentação no aeroporto levou dezenas de curiosos ao local. "Vim ver o presidente por curiosidade. Não gosto muito de política, mas ele está meio derrubado com essa história de reforma da Previdência Social", disse a técnica em enfermagem Glória Mendonça, 55.
Com ataques extremamente duros à classe trabalhadora e à juventude brasileiras, PEC 55, as Reformas do Ensino Médio e da Previdência, manifestações ocorrem no país inteiro, como a Marcha de Brasília, em que delegações de juventude de todos os cantos do Brasil compareceram no dia da votação da PEC no Senado, sem contar as milhares de ocupações de escolas, institutos federais e universidades contra os rombos na educação e direitos básicos dos brasileiros.
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