Senador tucano foi gravado pedindo R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, da JBS
© Ueslei Marcelino/Reuters
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve dizer que os R$ 2 milhões que pediu e recebeu do empresário Joesley Batista, da JBS, foi para fins pessoais e não teve fim de "obstrução da Justiça". O dinheiro foi usado, na linha de defesa que o mineiro deve seguir, para pagar dívidas particulares, como um empréstimo.
O pedido e a entrega do montante a um primo do senador foram gravados, conforme garantiu o dono da JBS em delação premiada, nesta quarta-feira (17). Em nota, o tucano defendeu que o dinheiro teve uso "estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público".
O vídeo tem 30 minutos e está, conforme a colunista Monica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, nas mãos da Procuradoria Geral da República. As imagens ainda aguardam a homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin para integrarem a delação premiada. Ainda na nota divulgada na noite desta quarta, o senador informou que apenas espera o acesso às informações da delação para "prestar todos os esclarecimentos necessários".
18\05\2017
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