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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BRASIL Neto De Brizola ​Compara 1954 E 1964 A 24 De Janeiro De 2018



A Legalidade e a Porto Alegre de 24 de Janeiro
Por Leonel Brizola Neto, para o Cafezinho
Em novembro de 2010, na inauguração do Centro de Referência do Trabalhador Leonel Brizola, Lula, então presidente, contou em tom anedótico que o ex-governador o levou em São Borja e; diante do túmulo de Getúlio Vargas, o apresentou ao líder trabalhista. Segundo Lula, em determinado momento, Brizola teria lhe perguntado se ele gostaria de falar com Vargas, ao que Lula respondeu – não, eu não quero falar com Vargas. A plateia explodiu em risos.
Em 1992, no auge do processo de impeachment de Collor, num de seus Tijolaços, Leonel Brizola advertiu o PT de que a adesão aquele movimento era um equívoco e que o partido, no futuro, poderia ser vítima do mesmo processo.


Em 1979, de volta do exílio, Leonel Brizola vai até São Bernardo do Campo conversar com o presidente do Sindicato do Metalúrgicos do ABC paulista para propor uma união. Lula, numa deselegância absurda, dá um chá de cadeira de duas horas em Brizola e o recebe de maneira extremamente fria por apenas trinta minutos. Infelizmente, a aliança entre os dois maiores líderes trabalhistas não aconteceu.
O PT se constituiu, em grande parte, pela crítica ao legado trabalhista: contra o “populismo” de Vargas, Jango e Brizola; contra a CLT de “inspiração” fascista que, segundo a ótica petista, atrelava os sindicatos ao Ministério do Trabalho, abrindo espaço a figura do pelego e contra o “caráter” autoritário e caudilhesco dos líderes gaúchos.

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