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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

TRAGÉDIA Seripa apura causa do acidente que derrubou Globocop


Globocop caiu no início da manhã desta terça-feira (23), no Pina, na Zona Sul do Recife, e deixou duas pessoas mortas
Publicado em 23/01/2018, às 15:20

Rádio Jornal
Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) é quem vai apurar a causa do acidente com a aeronave modelo robson 44, o Globocop, que caiu no mar da Praia do Pina, na Zona Sul do Recife, na manhã desta terça-feira (23). O helicóptero era utilizado pela Rede Globo Nordeste no momento do acidente quando perdeu altura e caiu com três integrantes.
O piloto Daniel Cavalcante Figueroa Galvão e a sargento do Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III), Lia Maria Abreu de Souza, não resistiram aos ferimentos ainda no local. O operador técnico Miguel Brendo Pontes Simões ainda foi encaminhado para o Hospital da Restauração em estado grave.
Eles foram resgatados por moradores que ouviram o barulho da queda do Globocop. Lázaro Francisco ajudou na retirada dos corpos. “Foi um barulho muito forte em cima da minha casa. Eu pensei até que ia cair na minha casa. Quando eu botei o rosto para fora e vi, ele botou numa ave aí em cima e caiu”, relatou.    
Com a chegada do Corpo de Bombeiros teve início as buscas por um quarto integrante que poderia estar preso à aeronave, submersa a 200 metros do calçadão. Mas o acesso ao plano de voo do Globocop confirmou a saída, às 5h48, de um hangar no Aeroporto Internacional do Recife com os nomes dos três integrantes. O major do Corpo de Bombeiros, Waldemir Silva, relata o atendimento às vítimas.


Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
No Instituto de Medicina Legal (IML), para onde os corpos dos mortos foram encaminhados, tios, esposa e os pais de Daniel Galvão estavam muito emocionados. O advogado Geraldo Galvão, pai do piloto, falou sobre o acidente. “Ele dizia, pai se eu tiver de morrer é no ar”, lembrou.
A família da controladora de voo e sargento da aeronáutica Lia Abreu é do Rio de Janeiro e por isso não compareceu ao IML.

Aeronáutica se solidariza com morte de militar

Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que lamenta o ocorrido e por meio do Cindacta III está prestando todo o apoio aos familiares da militar. No comunicado foi divulgado ainda que lia abreu participava de voo a convite da empresa responsável pelo helicóptero.
A Helisae, que presta serviço a Rede Globo Nordeste há 15 anos, informou que o helicóptero envolvido no acidente passou por manutenção na última terça-feira (16).

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