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Com maioria de dois votos favoráveis à condenação do ex-presidente Lula no TRF-4, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus lê seu voto e indica que irá acompanhar Gebran Neto e Leandro Paulsen na decisão sem provas contra Lula; “Após ouvi-los, eu expungi, retirei, anulei, apaguei qualquer dúvida que poderia ter acerca do caso”, disse ele; acompanhe ao vivo
Rio Grande do Sul 247 – Com maioria de dois votos favoráveis à condenação do ex-presidente Lula no TRF-4, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus lê seu voto e indica que irá acompanhar Gebran Neto e Leandro Paulsen na decisão sem provas contra Lula.
“Após ouvi-los, eu expungi, retirei, anulei, apaguei qualquer dúvida que poderia ter acerca do caso”, disse ele.
“Após ouvi-los, eu expungi, retirei, anulei, apaguei qualquer dúvida que poderia ter acerca do caso”, disse ele.
Leia reportagem anterior, da Reuters, sobre o assunto:
O desembargador Leandro Paulsen, revisor do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), disse nesta quarta-feira, durante seu voto no caso envolvendo o apartamento tríplex do Guarujá, que Lula concorreu de forma livre e consciente para o crime de corrupção.
Segundo o magistrado, há elementos de sobra nos autos para mostrar que Lula agiu de modo livre e consciente para manter o esquema de corrupção na Petrobras e que dele se beneficiou.
“Não se trata de simples superioridade hierárquica, mas alguém que concorreu para o crime”, disse. “Não se está condenando-o por organização criminosa, mas por crimes concretos e específicos de corrupção”, completou.
“Não se trata de simples superioridade hierárquica, mas alguém que concorreu para o crime”, disse. “Não se está condenando-o por organização criminosa, mas por crimes concretos e específicos de corrupção”, completou.
Para o desembargador, ficou comprovado o pagamento de vantagens indevidas identificadas pelo Ministério Público Federal. Ele destacou que Lula agiu pessoalmente no esquema, ameaçando substituir os conselheiros da Petrobras se não fossem confirmadas indicações que ele havia feito na estatal.
“O réu (Lula) concorreu por ação e omissão para a prática criminosa”, disse ele, ao citar que indicou os diretores e os manteve, mesmo sabendo que drenaram os cofres da estatal.
Paulsen é o segundo a votar no julgamento do recurso de Lula contra a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro imposta pelo juiz federal Sérgio Moro. Ele ainda não se manifestou a respeito da acusação de lavagem de dinheiro, pela qual Lula também foi condenado.
O relator do caso, desembargador João Pedro Gebran Neto, já votou para manter a condenação de Lula e aumentar sua pena para 12 anos e 1 mês de prisão.
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