Por Jumariana Oliveira
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
Cotado para disputar a Presidência da República contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) usou de prudência para abordar a pesquisa Datafolha publicada no último domingo, indicando a queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff (PT), e criticou a postura de quem torce contra a economia com o intuito de ter vantagens eleitorais. Questionado sobre a possibilidade de uma candidatura alternativa, já que os efeitos econômicos são considerados como um dos fatores para a queda na aprovação do Governo, Campos respondeu: “Eu acho lamentável que as pessoas, para viabilizar uma candidatura, tenham que torcer pra dar errado. A gente tem que torcer para dar certo. Nós precisamos que o Brasil retome crescimento”.
Mesmo evitando a abordagem eleitoral, Eduardo voltou a cobrar a retomada do desenvolvimento econômico (Foto: Wagner Ramos)
Mesmo evitando a abordagem eleitoral, o governador voltou a cobrar a retomada do desenvolvimento econômico do País. O socialista não quis tecer comentários sobre a queda da avaliação do desempenho do Governo Dilma, mas frisou que é preciso dar uma atenção especial à política econômica. “Muitas ações foram deflagradas, mas a gente não teve uma retomada ainda na proporção que a gente desejava. Estamos chegando ao meio do ano e gente deve centrar nossos esforços, ajudar o Brasil a se entender em torno de uma agenda, que é agenda do crescimento econômico. Temos que voltar a crescer e segurar inflação. Não podemos fazer uma coisa ou outra”, afirmou.
O governador lembrou outros países, que antes da última crise não tinham o mesmo fundamentos macroeconômicos que o Brasil e já apontam para uma retomada da economia. “É um sinal de que o Brasil pode. Precisamos trabalhar isso de maneira a não privilegiar essa divergência eleitoral nesse momento. Precisamos buscar uma pauta mais objetiva no diálogo federativo, no diálogo com o Congresso, pra terminar o ano de 2013 com crescimento apontando para a média que conseguimos até o repique da crise internacional”, afirmou.
Questionado sobre a avaliação, que indica uma diminuição 65% para 57% na aprovação do Governo, Eduardo disse que é preciso identificar se esse resultado sugere uma tendência ou uma oscilação natural. Ele, porém, preferiu não opinar, pois disse que ainda não teve acesso ao conteúdo da sondagem.
CIRO
O governador Eduardo Campos disse, ontem, que ainda não conversou com o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) sobre uma eventual candidatura do cearense ao Governo estadual de São Paulo. Segundo Campos, a última vez em que ele e o correligionário trataram do assunto foi em 2009, quando havia a expectativa de Ciro disputar no estado paulista. De interlocutores do governador, esse seria um desejo do PSB, mas a cúpula ainda não recebeu sinal positivo do exministro, que é considerado uma pessoa imprevisível.
O governador Eduardo Campos disse, ontem, que ainda não conversou com o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) sobre uma eventual candidatura do cearense ao Governo estadual de São Paulo. Segundo Campos, a última vez em que ele e o correligionário trataram do assunto foi em 2009, quando havia a expectativa de Ciro disputar no estado paulista. De interlocutores do governador, esse seria um desejo do PSB, mas a cúpula ainda não recebeu sinal positivo do exministro, que é considerado uma pessoa imprevisível.
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