ALEX NA FOLHA
ALEX
A cantora Madonna poderia ser motivo para uma crônica que não fosse sobre o rock?
Claro que daria.
Antes de mais nada é uma mulher, de rosto e de corpo, este com traços de masculinidade, o que atrai homens, homo, lésbicas, bissexuais para sua figura quando tem uma criatividade incrível para apresentar gestuais novos e malabarismo.
Em torno dos 50 anos, ela está ótima na energia corporal e dos gestos, sempre comentada no mundo inteiro pela sua volta aos palcos com um novo show. É verdade que eu não pagaria um ingresso para ver Madonna no palco.
Talvez algum dia compre um DVD dela.
Mas esse comentário é para fazer alguns elogios para Madonna.
Apesar de ter os homens mais bonitos do planeta que gostariam de passar uma noite com ela, com total unanimidade, brincando nus de "cavalo e cowboy", ela quando resolveu ter um filho procurou um latino que deve ter excelentes qualidades como amante, mas não é nenhum tipo especial de beleza masculina.
A cantora pop mais famosa do mundo, creio que é, também faz cinema e é sobre essa atividade que pretendo abordar.
Assim, assisti a um filme de um diretor muito audacioso no seu estilo de ser agressivo ao revelar o caráter dos personagens e criar sequências marcantes. Para tal ele precisaria de atores mais modestos que aceitassem as cenas mais fortes da história. O nome do diretor é Abel Ferrara, que já havia o filme "Vício Frenético".
José de Souza Alencar é integrante da Academia Pernambucana de Letras e do Conselho Estadual de Cultura e escreve aos sábados neste espaço.
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