Todo o secretariado será exonerado na 5ª feira, último dia da gestão Eduardo. João
Lyra vai poder escolher a sua equipe
Publicado em 01/04/2014, às 06h52
Ricardo L. Labastier/JC Imagem
Todos os 22 secretários estaduais serão exonerados na próxima quinta-feira, dia 3, anunciou ontem o governador Eduardo Campos (PSB) em jantar de adesão e de despedida que reuniu os três poderes do Estado em uma churrascaria na Zona Sul da capital. Na reta final de transição, o ainda chefe do Executivo pernambucano relatou que restam três conversas a serem conduzidas pessoalmente por ele com membros do atual estafe. Nomes não foram antecipados. Na sexta-feira, quando João Lyra (PSB) assumir o cargo, fará as nomeações, mantendo aqueles que não serão candidatos ou que acompanharão as campanhas presidencial e estadual, de Paulo Câmara (PSB).
Ainda ontem, governador e vice almoçaram juntos e tiveram reuniões para alinhar a tomada de decisão. O clima de tensão que marcou o início dos encontros técnicos, em público, tem sido afastado. Em meio aos afagos de desembargadores, juízes, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), prefeitos, secretários municipais e do Estado e deputados estaduais, houve um momento em que Eduardo puxou João Lyra pela mão para juntos saudarem o escritor Ariano Suassuna.
Também ontem, Lyra realizou uma reunião com a equipe da Caixa Econômica Federal e as secretarias de Infraestrutura, Cidades e Desenvolvimento Econômico, que tocam obras dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O encontro, na definição do vice, foi de acompanhamento e ocorre há seis meses.
JANTAR
O evento, que custou R$ 200 para cada convidado, foi defendido pelo governador Eduardo Campos como um novo jeito de se despedir sem os protocolares jantares na sede do governo. “Aqui não têm recursos públicos. Cada um pagou do seu bolso. Uma coisa mais simples, mais atual, sem burocracia, tranquilo”, resumiu.
O evento, que custou R$ 200 para cada convidado, foi defendido pelo governador Eduardo Campos como um novo jeito de se despedir sem os protocolares jantares na sede do governo. “Aqui não têm recursos públicos. Cada um pagou do seu bolso. Uma coisa mais simples, mais atual, sem burocracia, tranquilo”, resumiu.
DE MUDANÇA
Eduardo Campos confirmou que duas semanas após a sua desincompatibilização do governo – no dia 4 –, vai concentrar as atividades em São Paulo e em Brasília. A mudança provisória de residência será realizada após encontro do PSB com a Rede no Distrito Federal, no dia 14 de abril, onde deve ser lançada oficialmente a candidatura presidencial, tendo como vice possivelmente a ex-senadora Marina Silva (PSB).
Eduardo Campos confirmou que duas semanas após a sua desincompatibilização do governo – no dia 4 –, vai concentrar as atividades em São Paulo e em Brasília. A mudança provisória de residência será realizada após encontro do PSB com a Rede no Distrito Federal, no dia 14 de abril, onde deve ser lançada oficialmente a candidatura presidencial, tendo como vice possivelmente a ex-senadora Marina Silva (PSB).
Depois da cerimônia de transmissão do governo, o presidenciável passará uma semana em casa com a esposa Renata Campos e os filhos. No domingo (13), embarca para a capital federal, dando início a intensificação de agendas nacionais.
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