Investigação durou cinco anos. Indiciamentos ocorreram pelos crimes de formação de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsa identidade em contrato de câmbio e por operar instituição de câmbio sem autorização
Publicação: 16/04/2014 10:40
A Polícia Federal concluiu nessa terça-feira o inquérito relativo à Operação Lava a Jato, com o indiciamento de 46 pessoas presas durante toda a investigação, que durou cinco anos. Entre os indiciados estão o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os indiciamentos ocorreram pelos crimes de formação de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsa identidade em contrato de câmbio e por operar instituição de câmbio sem autorização.
Ao todo, foram cumpridos 105 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva, 12 de prisão temporária e 27 conduções coercitivas. Foram apreendidos 25 veículos com valores de mercado superior a R$ 100 mil cada, R$ 6 milhões em espécie e diversas joias de alto valor. Além disso, a Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de alto padrão e determinou que várias obras de arte apreendidas serão destinadas esta semana ao Museu Oscar Niemeyer para custódia.
Os inquéritos serão analisados por uma força tarefa de seis procuradores da República escalados para o caso. Três deles foram viajaram de São Paulo e Porto Alegre a Curitiba para auxiliar outros três procuradores do Paraná. O grupo terá cinco dias para oferecer denúncia, que deve ser encaminhada ao juiz federal Sérgio Moro. Com a denúncia aceita, todos se transformarão em réus e deverão ser julgados nos próximos meses pela Justiça Federal. Atualmente, 15 pessoas permanecem presas, sendo 14 em Curitiba e uma em São Paulo. Há duas pessoas foragidas.
Os inquéritos foram relatados pelo delegado federal Marcio Adriano Anselmo, que fez parte do processo de investigação. A PF analisa a possibilidade de abrir outros inquéritos e de continuar as investigações mesmo após o indiciamento dos acusados até agora.
A PF diz que, apesar de ter sido flagrado conversando com o doleiro Youssef, o deputado André Vargas (PT-PR) está fora de qualquer acusação, pelo menos por enquanto. Com uma possível renúncia, ele perderia o foro privilegiado e passaria a responder como pessoa comum. Ele foi pego em escutas conversando com Youssef sobre contratos com o Ministério da Saúde. Youssef diz a Vargas que os negócios representarão a "independência financeira" de ambos.
Ao todo, foram cumpridos 105 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva, 12 de prisão temporária e 27 conduções coercitivas. Foram apreendidos 25 veículos com valores de mercado superior a R$ 100 mil cada, R$ 6 milhões em espécie e diversas joias de alto valor. Além disso, a Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de alto padrão e determinou que várias obras de arte apreendidas serão destinadas esta semana ao Museu Oscar Niemeyer para custódia.
Os inquéritos serão analisados por uma força tarefa de seis procuradores da República escalados para o caso. Três deles foram viajaram de São Paulo e Porto Alegre a Curitiba para auxiliar outros três procuradores do Paraná. O grupo terá cinco dias para oferecer denúncia, que deve ser encaminhada ao juiz federal Sérgio Moro. Com a denúncia aceita, todos se transformarão em réus e deverão ser julgados nos próximos meses pela Justiça Federal. Atualmente, 15 pessoas permanecem presas, sendo 14 em Curitiba e uma em São Paulo. Há duas pessoas foragidas.
Os inquéritos foram relatados pelo delegado federal Marcio Adriano Anselmo, que fez parte do processo de investigação. A PF analisa a possibilidade de abrir outros inquéritos e de continuar as investigações mesmo após o indiciamento dos acusados até agora.
A PF diz que, apesar de ter sido flagrado conversando com o doleiro Youssef, o deputado André Vargas (PT-PR) está fora de qualquer acusação, pelo menos por enquanto. Com uma possível renúncia, ele perderia o foro privilegiado e passaria a responder como pessoa comum. Ele foi pego em escutas conversando com Youssef sobre contratos com o Ministério da Saúde. Youssef diz a Vargas que os negócios representarão a "independência financeira" de ambos.
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