Saídas e trocas envolvem postos chave na máquina pública
federal e ocorreram nos últimos dias, desde o anúncio oficial de
rompimento feito pelo partido
Estadão Conteúdo
Na tentativa de recompor a base aliada para impedir a aprovação da abertura do processo de impeachment na Câmara, o governo Dilma Rousseff confirmou, até agora, a mudança de menos de 1% dos 600 cargos ocupados por integrantes ou indicados do PMDB na esfera federal. As saídas e trocas envolvem postos chave na máquina pública federal e ocorreram nos últimos dias, desde o anúncio oficial do partido de rompimento com o governo, feito na terça-feira, 29.
Levantamento feito em informes publicados no Diário Oficial da União e em apurações do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, aponta que, de todos os cargos ocupados por funcionários vinculados ao PMDB em estatais, bancos e órgãos públicos e de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) 4 e 5 (os maiores na burocracia federal), apenas cinco foram trocados ou já têm confirmação de mudança.
A expectativa inicial no governo era de, passado o impacto inicial do anúncio da debandada do PMDB, deflagrar hoje a reforma ministerial e a redistribuição dos cargos de livre nomeação. Mas as definições foram adiadas para a próxima semana, uma vez que os interlocutores do Planalto ainda tentam fechar a equação entre atender parte do PMDB que tem voto e influência na Câmara e os demais partidos aliados.
Entre os sete ministros do partido, somente o do Turismo Henrique Eduardo Alves - o mais próximo ao vice Michel Temer - deixou o cargo. Foi o único a seguir a determinação da cúpula partidária. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), evidenciou nessa quinta-feira, 31, o racha com a decisão da legenda ao dizer que ela foi "precipitada".
Os outros seis ministros peemedebistas lutam para permanecer em seus postos. Mas ao menos três deles, Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Mauro Lopes (Aviação Civil), devem deixar as cadeiras na reacomodação a ser promovida pelo Palácio do Planalto e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atua como articulador informal de Dilma.
O governo busca atrair com cargos e verbas os partidos de centro, a exemplo do PP, PR e PSD, e nanicos como PTN e PRB para conquistar votos suficientes para barrar o afastamento de Dilma.
No D.O. dessa quinta, o diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) e indicado de Henrique Eduardo Alves, Walter Gomes de Sousa, foi exonerado. Outro que perdeu o cargo foi o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rogério Abdalla, também indicação do PMDB.
Nesta sexta o Diário publicou as saídas de Roberto Derziê de Sant'anna, vice-presidente de Riscos da Caixa Econômica Federal e ligado a Michel Temer, e Antonio Barbosa, superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Rio Grande do Norte, também indicado pelo ex-ministro do Turismo.
Nos próximos dias, Caio Rocha, secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, deixará o cargo. Filiado ao PMDB e ligado ao vice Michel Temer e ao ex-ministro Eliseu Padilha, ele entregou hoje a carta de demissão à titular do ministério, Kátia Abreu.
Entre os sete ministros do partido, somente o do Turismo Henrique Eduardo Alves - o mais próximo ao vice Michel Temer - deixou o cargo. Foi o único a seguir a determinação da cúpula partidária. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), evidenciou nessa quinta-feira, 31, o racha com a decisão da legenda ao dizer que ela foi "precipitada".
Os outros seis ministros peemedebistas lutam para permanecer em seus postos. Mas ao menos três deles, Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Mauro Lopes (Aviação Civil), devem deixar as cadeiras na reacomodação a ser promovida pelo Palácio do Planalto e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atua como articulador informal de Dilma.
O governo busca atrair com cargos e verbas os partidos de centro, a exemplo do PP, PR e PSD, e nanicos como PTN e PRB para conquistar votos suficientes para barrar o afastamento de Dilma.
No D.O. dessa quinta, o diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) e indicado de Henrique Eduardo Alves, Walter Gomes de Sousa, foi exonerado. Outro que perdeu o cargo foi o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rogério Abdalla, também indicação do PMDB.
Nesta sexta o Diário publicou as saídas de Roberto Derziê de Sant'anna, vice-presidente de Riscos da Caixa Econômica Federal e ligado a Michel Temer, e Antonio Barbosa, superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Rio Grande do Norte, também indicado pelo ex-ministro do Turismo.
Nos próximos dias, Caio Rocha, secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, deixará o cargo. Filiado ao PMDB e ligado ao vice Michel Temer e ao ex-ministro Eliseu Padilha, ele entregou hoje a carta de demissão à titular do ministério, Kátia Abreu.
BRASIL
| ISTOÉ Online | 01.Abr.16 - 15:07 | Atualizado em 01.Abr.16 - 21:42
Nenhum comentário:
Postar um comentário