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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Alex: O Papa da Coluna Social


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Há 90 anos, nascia em Água Branca, Alagoas, José de Sousa Alencar. Ele passou sua adolescência em Maceió, onde fez o curso primário e secundário do Ginásio Guido Fontglland. Em 1948, sua mãe dona Sinhá Alencar, se transferiu para o Recife, e instalou na Rua Dom Bosco, 865, um pensionato, para ajudar com as despesas. Zito, como era chamado pela mãe, estudou Direito, na Universidade Federal de Pernambuco, mas nunca exerceu a área jurídica. Zito aos 18 anos, e com Dona Sinhá, by Marcílio Campos na sua posse na APL (Fotos: Acervo de Alex) De acordo com Zito, com 18 anos ingressou no jornalismo, como critico de cinema, “para não pagar a entrada”, no Diário de Pernambuco, com o nome de Ralph. Paralelamente fazia critica de filmes para o Jornal do Commercio, com o nome de Alex. Ainda no Diário de Pernambuco, coordenou três concursos de Miss Pernambuco. O primeiro foi em 1956, quando foi eleita Nelbe Souza (Miss Náutico) venceu o Miss Pernambuco. Alex no inicio do colunismo social (Foto: Acervo de Alex) Sua consagração neste setor foi 1958, quando Sônia Maria Campos, Miss Santa Cruz, se elegeu Miss Pernambuco e depois Miss Brasil Mundo. Como não podia mais atuar no Diário de Pernambuco e no Jornal do Commercio, optou pelo segundo. Trocou a coluna de cinema pela social. No Diário de Pernambuco, assinou, por algum tempo, a coluna Diário Social. Violeta Botelho era a musa de Alex (Fotos: Acervo de Alex) Sua primeira coluna no JC foi publicada em 14 de setembro de 1958, substituindo Nelbe Souza. No dia 4 de janeiro de 1959, Alex apresentou sua lista das 10 senhoritas mais elegantes: Ângela Monteiro Santos, Ana Maria Coelho, Hughete Klutzenchell, Lea Pabst, Maria das Graças Meira, Sônia Vasconcelos, Tereza Cahu, Vanja Brennand e sua musa Violeta Botelho. Nelbe Souza, Zayra Pimentel e Sônia Maria Campos (Fotos: Acervo Fernando Machado) E no dia 31 de dezembro de 1961, Alex apresentava sua primeira lista das mulheres mais elegantes: Cândida Cairutas, Carmen Tartaruga, Célia Ferreira, Eliane Lemos, Gilvanise Cantinho, Lais Cabral da Costa, Libia Maranhão, Lucy Lapa, Maria Clara Melo Mota, Maria de Lourdes Lobo, Mirella Andreotti, Tereza Gondim, Nanie Siqueira Santos, Nenê Baptista da Silva, Ruth Cantinho, Penha Emerenciano, Tania Penna e Telma Vasconcelos. Alex autografando seu livro, em 14 de abril de 1968 (Foto: Acervo de Alex) No dia 2 de julho de 1970 foi eleito para a cadeira nº 10, da Academia Pernambucana de Letras, substituindo Cleofas de Oliveira (1908/1969). Sua posse aconteceu no dia 7 de agosto de 1970, sendo saudado pela acadêmica Dulce Chacon (1906/1982). Alex escreveu cinco livros quando destacamos: Cadeira Vazia prefaciado por Gilberto Freyre (e Anotações do Cotidiano, prefaciado por Nilo Pereira (1909/1992)  e com as orelhas de Gilberto Freyre (1900/1987) e Mauro Mota (1911/1984). Alex entrevistando o então ator José Ramos, atualmente é o Padre Ramos (Foto: Acervo de Alex)

Alex morreu no dia 24 de janeiro de 2015, Dia de São Francisco Sales padroeiro dos jornalistas, na magia da solidão que ele um dia escreveu que era uma fera que tinha domado. Seu velório foi na Capela do Bom Pastor diante da casa residiu desde 1948, com Dona Sinhá. Poucas pessoas comparecerem ao último adeus. Na missa de 7º dia, também na Capela do Bom Pastor, levou muita gente, quando digo muita, não chegou a 50 pessoas.


Fernando Machado

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