A Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, reunir entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas
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Com a promessa de reunir entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas, os Atos Centrais são o coração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Não à toa, quatro dos cinco eventos principais contarão com a presença do papa Francisco, em sua primeira viagem internacional. Só a primeira grande cerimônia, a Missa de Abertura, será presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, na abertura da JMJ, no dia 23. Mas entre os dias 25 e 28, são as celebrações de boas-vindas ao papa, a Via Sacra a ser realizada em Copacabana e a Vigília e a Missa de Envio – ambas em Guaratiba – que prometem trazer mais emoção aos jovens do mundo inteiro que estarão presentes.
O tamanho da JMJ preocupa, inclusive, os governantes. “Tudo é preocupante. Fazer um evento desses, imaginar que Copacabana terá um evento equivalente a um show de Natal (missa de abertura, dia 23) e a dois réveillons (chegada do papa e Via Crucis) e, na mesma semana, quando você acha que pode descansar, tem outro réveillon em Guaratiba. Isso exige um esforço enorme”, disse o prefeito Eduardo Paes. Na Missa de Abertura, os símbolos da JMJ serão recebidos por 100 cantores que pertencem a diferentes paróquias da cidade. O grupo forma o Coral Carioca JMJ, e têm idade média de 28 anos, irão cantar cerca de 30 músicas.
Porém, os peregrinos da Jornada terão que esperar mais um dia para ver o Santo Padre. Mas a espera não será em vão, já que na quinta-feira (25), o pontífice vai a Copacabana para a Cerimônia de Acolhida ao papa, um evento que começa já às 14h, com DJ’s católicos e atrações musicais como a banda Rosa de Saron e Ziza Fernandes (que também é diretora musical da JMJ). Também se apresentarão artistas internacionais, como Matt Mahher, Judy Bailey e Rex Band. Às 17h, o papa Francisco chega de helicóptero no Forte de Copacabana e fará todo o percurso pela Avenida Atlântica até o altar em no papamóvel.
A Via Sacra, que será realizada em Copacabana e é considerada o maior evento da Jornada pela própria organização. Um quilômetro da Avenida Atlântica – entre o Forte de Copacabana e o palco principal da JMJ – serão ocupados por 14 estações, sendo 13 delas encenadas. A ideia é fazer um paralelo entre o trajeto percorrido por Jesus na cidade de Jerusalém (que será retratado em cenários cariocas, como a Pedra do Arpoador e Escadaria Selarón, na Lapa) e temas relacionados às questões da juventude no mundo contemporâneo. “Iremos chamar o espírito dos jovens à ação solidária e cristã”, afirmou o diretor artístico, Ravel Cabral. O elenco será composto por cerca de 300 pessoas. A atriz Cássia Kiss interpretará Maria e os também atores Murilo Rosa e Eriberto Leão lerão pequenos depoimentos que antecedem a meditação de trechos bíblicos.
Os últimos dois grandes eventos acontecem no mesmo lugar e significam o começo do fim da JMJ no Rio de Janeiro. O Campus Fidei, em Guaratiba, recebe no dia 27 de julho, uma festa que começa cedo, às 10h30, e segue com 13 shows com cerca de 50 atrações até meia-noite. Acontece então um intervalo para a Vigília com o papa Francisco. No palco, jovens que passaram por situações difíceis na vida mostrarão suas histórias em um ato artístico. “A apresentação o tem o objetivo de renovar forças e criar um sentimento de ação, um sentimento que de que nós podemos realizar, nós podemos mudar. O jovem precisa vivenciar essa experiência, estar dentro dela e não apenas ser um espectador. É importante que a vigília seja com os jovens e não apenas para os jovens”, destacou o diretor geral, Ulysses Cruz.
O encerramento da JMJ acontece no domingo (28) com a Missa de Envio. Os jovens, que passaram a noite em vigília, serão despertados às 7h com os primeiros shows e às 9h30 receberão novamente o papa Francisco com um flash mob que está sendo organizado para a ocasião. Às 10h o Pontífice dá início à missa e anuncia o próximo local que acolherá a Jornada Mundial da Juventude.
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