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domingo, 28 de julho de 2013

POLÍTICA Presidente reconhece ‘nulidade’, afirma oposição


O presidente do DEM, José Agripino Maia, afirmou que o recado da petista foi “claríssimo” (Foto: Antonio Cruz/ABr)














Na avaliação da oposição, a presidente Dilma Rousseff (PT) não pecou pela incoerência ao afirmar que o ex-presidente Lula “não vai voltar porque ele não saiu”, em entrevista publicada neste domingo (28), na Folha de S. Paulo.
Para Roberto Freire, presidente do PPS, com a declaração, a petista “apenas reconheceu sua nulidade”. “O pior de tudo é se ver diante de uma presidente que se autodefine como marionete”, disparou, segundo a Folha.
O presidente do DEM, José Agripino Maia, afirmou que o recado da petista foi “claríssimo”. Segundo ele, os erros que estão levando às manifestações nas ruas “não são só dela, são dos dois governos do PT”.
Já o ex-vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) também deu “razão” à petista. “Lula nunca saiu, e Dilma nunca entrou”, afirmou. Para ele, com essa fala, a presidente se “autoafirma como um pequeno joguete”. Ele também classificou que seu governo seria “uma continuidade de todas as estripulias” do ex-presidente.
De acordo com a publicação, as afirmações da presidente tiveram boa acolhida na base governista da Câmara dos Deputados. O vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR) acredita que aqueles que falam em “volta Lula” não compreendem o PT, Lula e Dilma.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reforçou: “Creio que hoje o tema central é ‘Força, Dilma’. Esse é o tema que nós, o PT, os partidos da base aliada, temos que reforçar para enfrentar esse momento e dar uma volta por cima”.
O líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), também disse concordar com a presidente. “Realmente não pode existir o ‘volta Lula’ porque ela é uma consequência do Lula. Um fracasso de seu governo seria um fracasso do Lula”.
A matéria traz ainda a opinião de oposicionistas e governistas a respeito de temas tratados na entrevista à Folha. Foi tratada a questão da queda nas pesquisas, além da reforma política, da inflação e dos ministérios.
Sobre a inflação, por exemplo, Goldman criticou o fato de Dilma ter afirmado que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não cumpriu a meta de inflação em três dos quatro anos no qual ela vigorou. “Usar FHC como justificativa para seu insucesso é ridículo. Mostra o grau de alienação em que ela está. Não tem sentido fazer qualquer tipo de comparação com 12, 15 anos atrás”, rebateu o tucano.

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