A selva em que vivemos
Todos percebem que o medo cresceu e se expande, sobretudo em alguns países com mais problemas e miséria. A conquista da terra é um deles que, num país como o Brasil preocupa. E mais o terrorismo, que vai se tornando cada vez mais internacional, e a bandidagem. Eles, os criminosos, estão soltos programando seus golpes; a população em cada dia acha mais ineficiente os esquemas para conquistar um pouco mais de segurança, com cidadãos prisioneiros em suas próprias casas.
No caso da criminalidade creio que algo precisa ser resolvido, aqui no Brasil, com urgência. A percentagerm do que hoje chama de menores é maior do que a de adultos. Nenhum rapaz com 16 anos, e muitos acham que o número certo seria 15, não pode ser mais considerado “de menor idade”. Aos 15 eles já aprenderam a usar todo o tipo de armas, inclusive importadas, e já provaram a emoção mórbida, perversa, de assassinar outras pessoas.
Mas, quem sabe, poderão ser reabilitados e ter uma oportunidade na vida?
Talvez possam se as drogas, leves e pesadas, assim o permitirem.
Afinal, surgiu mais um problema sério.
Testemunhei, porque estava perto, um menino de seus 12 anos roubar a bolsa de uma senhora que levou um tombo com a agressão. Há poucos metros, uma dupla de soldados da PM prendeu o garoto e o trouxe para o reconhecimento. Tudo certo e o garoto logo se livrou dos soldados e o desmoralizou dizendo: “Venham, covardes, sou de menor, venham me prender para ver o que lhes acontecerá”.
Depois, tem a pedofilia, que me parece o crime mais hediondo, sobretudo porque em muitos casos os pais são os autores.
Bem, num livro sobre temas mais amenos venho colecionar agressões. Não tenho culpa. Viver está se tornando mais perigoso. Nada adianta falar nas coisas boas da vida e não lembrar destes problemas.
*Textos extraídos do livro “Ao lado do Arcanjo” - Prosa Poética, de autoria de Alex, editado pela Intergraf em 2005.
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