Atrações se apresentaram nos palcos armados na avenida, no bairro de São José
Priscilla Aguiar, da Folha de Pernambuco
Maurício Ferry/Folha de Pernambuco
Total de 50 atrações participaram de uma das mais tradicionais festas voltadas à cultura popular do País
Ao longo de todo o dia, os grupos que passavam pela avenida e se apresentavam nos palcos chamavam a atenção de quem prestigiou. Em meio a fotografias e filmagens de câmeras e celulares, o Maracatu Leão da Fronteira, de Ibimirim, no Sertão, se apresentou durante aproximadamente meia hora.
A mãe-de-santo Elza de Iemanjá destacou a importância da festa e lamentou a saída do evento da praia do Paiva. "Acho que a tradição da Lavadeira é uma das maiores expressões de residência da força negra no Estado. Essa forma de celebrar o mar fez com que essa cultura de água estivesse viva. Apenas sinto que a gente não esteja na praia de origem. Mais uma vez o fator financeiro falou mais alto", criticou.
O organizador da festa, Eduardo Melo, destacou que este é o terceiro lugar em que a festa é realizada. "Em 2011 foi no Paiva. Em 2012 foi no Bairro do Recife, e em 2013 no bairro de São José. Aquela área (Paiva) não é mais como era. Você não tem mais a mata, não tem mais a liberdade de andar despreocupado", observou.
Para ele, a realização no bairro de São José permite que o evento cresça. "Talvez seja o bairro dentro do Recife que tenha maior identidade com esse perfil da festa, que é da cultura popular. Mostra mais uma vez a força e a vontade que as pessoas tem de ter esse encontro, de conhecer a sua cultura, de interagir, conhecer, ver, estudar o coco, o frevo, o pastoril, o cavalo marinho ou o boneco gigante", destacou.
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