Entre as irregularidades apontadas pelos oposicionistas, está a denúncia de que votos de pessoas que já morreram foram registrados
Agência Brasi
Bogotá - O governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, anunciou hoje (1º) que pedirá amanhã (2) ao Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela a impugnação das eleições presidenciais realizadas em 14 de abril. Capriles foi derrotado pelo presidente Nicolás Maduro por uma diferença de 1,5% dos votos e alega que houve irregularidades no processo conduzido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
“Esgotaremos as possibilidades institucionais, ainda que não confiemos nos entes do Estado. Temos certeza de que este caso terminará percorrendo cada país onde exista democracia, para que a comunidade internacional nos ajude a conseguir que a Justiça seja feita na Venezuela”, declarou em Chacal, capital de Miranda, durante concentração de eleitores da oposição neste Dia do Trabalho.
Capriles pediu ao CNE que a auditoria que será realizada a partir do próximo dia 6 também verifique os cadernos com os nomes dos eleitores que votaram nas sessões eleitorais, mas o conselho informou que o procedimento não poderá ser feito e que a auditoria contemplará os 46% das urnas que ainda não foram verificados.
Capriles pediu ao CNE que a auditoria que será realizada a partir do próximo dia 6 também verifique os cadernos com os nomes dos eleitores que votaram nas sessões eleitorais, mas o conselho informou que o procedimento não poderá ser feito e que a auditoria contemplará os 46% das urnas que ainda não foram verificados.
Entre as irregularidades apontadas pelos oposicionistas, está a denúncia de que votos de pessoas que já morreram foram registrados. O processo eleitoral no país foi acompanhado por uma missão observadora da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que, na ocasião, disse que o sistema venezuelano é “inviolável e cem por cento seguro”
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