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sábado, 25 de maio de 2013

Política Sileno diz que há uma demanda reprimida

05/05/2013 01:05 - CAROL BRITO

Sileno diz que há uma demanda reprimida

05/05/2013 01:05 - CAROL BRITO

Hesíodo Góes/Arquivo Folha
GESTOR garante que vai manter e ampliar programa
Em processo de discussão do novo modelo de participação popular que será adotado na Capital, o secretário de Governo e Participação Social, Sileno Guedes (PSB), fez questão de reiterar que o Orçamento Participativo será mantido e que a inserção da população nas discussões dos rumos da gestão será ampliada. Em relação ao programa, Sileno admitiu que há uma grande demanda reprimida das plenárias anteriores e que é preciso promover mudanças para melhorar o formato. Segundo o gestor, as plenárias não podem ficar repetindo a discussão da aprovação da mesma obra todo ano.

“Existe um passivo grande que não foi cumprido. Precisamos resgatar as informações. Priorizar obra que não acontece é uma falha. Não se pode votar todo ano a mesma obra. Tem um acumulado grande que estamos avaliando para ter um diagnóstico preciso desta demanda“, explicou. O socialista relatou que considera normal que a população esteja ansiosa com relação ao futuro do programa, mas que a gestão deverá divulgar em breve um calendário do início dos projetos e discussões com a sociedade.

No entanto, o secretário não divulgou as datas porque ainda não fechou a programação. “É natural que as pessoas fiquem com dúvidas. Mas não precisa ter essa apreensão, porque o PSB tem uma história de participação social que começou desde o (ex-governador) Miguel Arraes (PSB)”. Sileno Guedes relembrou que o estímulo da participação popular é uma tradição na cidade. O auxiliar lembrou as reuniões promovidas pelo então prefeito do Recife, o democrata Gustavo Krause (79-82), e o programa Prefeitura nos Bair­ros, do senador Jarbas Vasconcelos (93-97), mantido por Roberto Magalhães (97-2000). “Nós reconhecemos a importância do Orçamento Participativo. Tanto que vamos manter e ampliar o programa”, disse.

Carro-chefe da administração petista, o Orçamento Participativo terá que dividir o espaço na vitrine da gestão socialista com outras iniciativas sociais. Uma delas é a criação do conselho de participação popular nos mesmos moldes do promovido pelos governos Federal e Estadual. A intenção é que o debate promovido pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) envolva mais segmentos da população como movimentos sociais, setores do poder público e entidades representativas. “Vamos apresentar esse modelo para os delegados do OP e todos os setores da sociedade interessados. Queremos fazer um debate amplo, com a participação de todos”, finalizou.

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito, João da Costa (PT), e o deputado federal, João Paulo (PT), sobre as demandas do Orçamento Participativo, mas não obteve sucesso.

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