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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Mãe de paciente denuncia presença de baratas no Hospam, em Serra Talhada

Mulher precisou internar filha e ficou horrorizada com as condições do local


16/04/2014 21:29 - Wagner Santos

Uma mulher ficou bastante chocada, após internar sua filha de dois anos em hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), no município de Serra Talhada, no Sertão do Estado. Segundo a comerciante Cláudia Oliveira, de 28 anos, havia falta de higiene e grande quantidade de pacientes em salas apertadas. "Eu internei minha menina no domingo (13) à tarde. Eu achei que seria somente uma consulta, que seria medicada e voltava, pois ela estava com febre alta", relatou.
Mesmo diante do fato de ela não estar acostumada com a permanência por maior tempo em hospitais, a mãe da menina resolveu que seria melhor ficar. No entanto, ela percebeu que o lugar era pequeno demais. Quanddo entrei, vi que tinha umas 30 crianças, e somente duas enfermeiras cuidando de todas. Elas são muito boas, mas não tinha como correr com o atendimento", disse. Segundo ela, somente na sala onde ela se encontrava, havia um total de oito crianças internadas, com suas respectivas mães.
Além disso, a mulher percebeu a presença de vários insetos, inclusive, de muitas baratas espalhadas pelas salas e registrou com a câmera de seu telefone celular. "Achei um absurdo aquela infestação de baratas. Aquilo deveria ser dedetizado", denunciou e completou: "Até teve uma criança que vomitou na sala, mas só limparam na segunda-feira (14), de manhã. E eu, passei a noite matando baratas e cuidando da minha filha", contou.
Indignada com a situação, a mulher já estava pedindo para que a menina fosse transferida para um hospital particular. "Eu já estava pedindo pra transferir ela. Ali não é lugar nem para um adulto, muito menos para uma criança ficar. É muito inseto, não tem cadeira pras mães sentar, e elas têm que sentar no berço com as crianças", completou. De acordo com ela, a menina teve alta na manhã da segunda-feira.
Após a denúncia, a reportagem do Portal FolhaPE entrou em contato com o hospital. Por telefone, a enfermeira do setor, Edviges Magalhães, respondeu que não estava sabendo do ocorrido, e que somente seria possível uma resposta diretamente com a diretoria da unidade, que já não se encontra no horário da noite.

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