Na sequência do ato, que não deverá contar com discursos de políticos, será realizado um segundo evento, do lado de fora da casa de espetáculos
Por: Agência Estado
Publicado em: 06/04/2016 18:03
O compositor Chico Buarque, o ator Wagner Moura, os escritores Fernando Morais e Eric Nepomuceno e o teólogo Leonardo Boff assinam um manifesto, divulgado nesta quarta-feira, que convoca para um ato de repúdio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, a ser realizado na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio, segunda-feira que vem, a partir das 17 horas.
Na sequência do ato, que não deverá contar com discursos de políticos, será realizado um segundo evento, do lado de fora da casa de espetáculos, com a presença aguardada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se ele vier, será a primeira vez que tomará parte de uma manifestação anti-impeachment no Rio.
A ausência de falas de políticos no ato de artistas, do qual devem participar os compositores João Bosco e Aldir Blanc e os atores Paulo José, Marieta Severo, Dira Paes, Gregorio Duvivier, José de Abreu, Sílvia Buarque, Chico Diaz e Enrique Diaz, será para marcar o caráter apartidário, que, conforme diz o manifesto não é de endosso ao governo Dilma.
"Muitos de nós vivemos, aqui e em outros países, o fim da democracia. Todos nós, de todas as gerações, vivemos a reconquista dessa democracia. Defendemos e defenderemos, sempre, o direito à crítica, por mais contundente que seja, ao governo - a este e a qualquer outro. Mas, acima de tudo, defendemos e defenderemos a democracia reconquistada (...) Que isso que tentam agora os ressentidos da derrota e os aventureiros do desastre não custe o futuro dos nossos filhos e netos", afirma o texto.
Eric Nepomuceno disse que está em curso no País "um golpe branco".
"Não é a favor do governo, da Dilma, do PT, é contra o que nós consideramos um 'golpe branco'. Vai ter gente que votou na Dilma que está arrependida, que fez campanha para a Marina (Silva)", disse o escritor. Há três semanas, a Fundição, que tem capacidade para 5.000 pessoas, já havia abrigado um encontro da classe teatral contra o impeachment.
Na sequência do ato, que não deverá contar com discursos de políticos, será realizado um segundo evento, do lado de fora da casa de espetáculos, com a presença aguardada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se ele vier, será a primeira vez que tomará parte de uma manifestação anti-impeachment no Rio.
A ausência de falas de políticos no ato de artistas, do qual devem participar os compositores João Bosco e Aldir Blanc e os atores Paulo José, Marieta Severo, Dira Paes, Gregorio Duvivier, José de Abreu, Sílvia Buarque, Chico Diaz e Enrique Diaz, será para marcar o caráter apartidário, que, conforme diz o manifesto não é de endosso ao governo Dilma.
"Muitos de nós vivemos, aqui e em outros países, o fim da democracia. Todos nós, de todas as gerações, vivemos a reconquista dessa democracia. Defendemos e defenderemos, sempre, o direito à crítica, por mais contundente que seja, ao governo - a este e a qualquer outro. Mas, acima de tudo, defendemos e defenderemos a democracia reconquistada (...) Que isso que tentam agora os ressentidos da derrota e os aventureiros do desastre não custe o futuro dos nossos filhos e netos", afirma o texto.
Eric Nepomuceno disse que está em curso no País "um golpe branco".
"Não é a favor do governo, da Dilma, do PT, é contra o que nós consideramos um 'golpe branco'. Vai ter gente que votou na Dilma que está arrependida, que fez campanha para a Marina (Silva)", disse o escritor. Há três semanas, a Fundição, que tem capacidade para 5.000 pessoas, já havia abrigado um encontro da classe teatral contra o impeachment.
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