Petista afirmou que partido do atual prefeito está ligado a forças conservadoras
Publicado em 07/10/2016, às 21h41
João Paulo falou para pessoas com deficiência na sede da
Associação Pernambucana de Cegos, no Cordeiro
Foto: Társio Alves/Divulgação
Em ato onde recebeu apoio de pessoas com deficiência, na tarde desta sexta-feira (7), o candidato João Paulo (PT) subiu o tom em relação às críticas sobre a gestão de Geraldo Julio (PSB). O petista abordou temas que já vinha tratando no primeiro turno, como o que ele considera que é a má gestão na área de saúde e educação, mas desta vez as acusações foram mais cotundentes. João Paulo também buscou uma nacionalização do debate local, alinhado o PSB ao governo de Michel Temer e a apoios do PSDB e do DEM, adversários petistas.
João Paulo afirmou que não se excedeu nas críticas ao atual gestor. “Eu falei dos fatos, da realidade que estamos vivendo. Num segundo turno, vai dar para fazer o debate melhor. Ele é ausente da maioria dos debates e ficou muito limitado. Acho que agora que agora a gente vai poder discutir os projetos, as ideias. O que é eu falei aqui? Não falei nada que excedesse a política do PSB”, disse.
Durante a sua fala, João Paulo também criticou o posicionamento nacional do PSB, numa tentativa de nacionalizar o debate político municipal. “Nesse momento de polarização da política ele tem uma coisa mais grave para explicar. É a polarização do PSB em relação à política nacional. Nós estamos vendo o maior atentado contra conquistas históricas dos trabalhadores, ameaça à nossa CLT no Congresso Nacional. E grande maioria da bancada do PSB, inclusive aqui de Pernambuco, tem votado contra os interesses dos trabalhadores”, disse.
PROPOSTAS
Representantes das pessoas com deficiência criticou a política da área de Geraldo Julio e a criação de uma secretaria dos Animais. João Paulo não garantiu criar uma pasta específica, mas atender às demandas dentro das demais secretarias. “O que nós fazer, chegando no governo, é manter a mesma política que nós tínhamos. O que existia, ele destruiu. Não é em função de criar uma secretaria, até porque nós queremos remover em torno de mil cargos comissionados que ele criou depois que assumiu. As próprias secretarias podem fazer políticas transversais para a pessoa com deficiência, que possa investir na área de educação, saúde, planejamento, mobilidade, cultura, como nós fizemos”, explicou, após o evento.
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