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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Homem é morto após discussão durante partida de futebol, em PE


Goleiro teria levado cartão vermelho e contestado a atitude do juiz.
Árbitro sacou uma faca e golpeou o jogador, que não resistiu aos ferimentos
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Do G1 PE

Um homem de 30 anos foi assassinado após uma discussão durante uma partida de futebol em Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife, no domingo (24). O suspeito de ter cometido o crime é o árbitro da partida, de 41 anos, que trabalhava como gari e esfaqueou um dos jogadores. Ele está foragido.
De acordo com o delegado de Araçoiaba, Joaquim Marinósio, responsável pelo caso, a vítima era um goleiro que recebeu um cartão vermelho durante o jogo. Quando a atitude do juiz foi contestada, os dois começaram a discutir, o árbitro sacou uma faca que carregava na cintura e golpeou o jogador no tórax. Ele chegou a ser levado à Unidade Mista de Araçoiaba, mas não resistiu aos ferimentos e chegou ao hospital já sem vida.
A partida em questão era entre o os times de Araçoiaba e de Itaquitinga, município vizinho. De acordo com o delegado, a polícia está fazendo buscas em casas da cidade, mas ainda não encontrou pistas do suspeito.
Os moradores ficaram assustados com o crime. "Já somos a cidade mais pobre da Região Metropolitana e, de repente, acontecer isso, fica ainda mais feio para o nosso lugar", afirma a dona de casa Ilzamar Vieira.
Jonas Ramos mora perto do campo onde aconteceu o assassinato e viu tudo. "Estávamos todos os 22 jogadores e o juiz dentro do campo. De repente, sobrou cartão para todo lado. Quando o goleiro estava voltando para a barra, o juiz chamou ele, puxou o cartão, deu vermelho. O goleiro foi para cima dele, discutiram, o juiz puxou a faca e agrediu o cara", afirma Jonas.
"Quem tiver informações pode ligar para o telefone da delegacia, que é o 3546.1004. O anonimato é garantido. Quem quiser se sentir mais à vontade, também tem o disque-denúncia. O importante é nos trazer pistas para colocar o elemento na cadeia e tirá-lo da sociedade", afirma o delegado responsável pelo caso, Joaquim Braga.

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