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domingo, 31 de julho de 2016

CONSTRUÇÃO CIVIL Empresas desenvolvem telhas já com placas solares

Sempre quando se fala em unir sustentabilidade e beleza surge um desafio do mercado de engenharia e arquitetura. Por isso, com o objetivo de solucionar os “problemas estéticos”, vamos dizer assim,  envolvendo as placas solares convencionais, as empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM aprimoraram a tecnologia e desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica fotovoltaica, que se integra à estrutura da casa ou edifício. Show, não é mesmo?
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Um dos motivos que levou ao desenvolvimento da nova telha, foi o fato de os painéis tradicionais serem grandes e pesados, eram alvo de reclamações de grande parte do público, que rejeitava os modelos alegando que não queria danificar a estética dos telhados, fator que impedia a disseminação da energia solar.
Feita cerâmica, as telhas possuem quatro células fotovoltaicas embutidas e a fiação segue embaixo do telhado para o conversor.
De acordo com o fabricante, além de ser capaz de substituir os painéis para captação de luz do sol, a Tegola Solare pode gerar cerca de 3kw de energia em uma área instalada de 40m², ou seja, um telhado completo ou parcialmente coberto já poderia suprir as necessidades energéticas de uma casa tranquilamente. Logo, essas telhas ainda são mais caras do que as placas convencionais.
A Tegola Solare já faz sucesso fora do Brasil, principalmente na cidade italiana de Veneza, local onde a maioria dessas telhas já foram instaladas. A Itália é um país que possui muitas casas antigas e os centros históricos têm muitas regras de preservação, logo, em algumas cidades, a colocação de painéis solares é muitas vezes proibida por lei.
Como é a instalação?
A instalação das telhas fotovoltaicas é feita normalmente, como a de qualquer outro telhado, e a área que captará a luz solar depende da necessidade do imóvel. Por isso, os fabricantes também disponibilizam o mesmo modelo em telhas comuns.
Caso tenha a necessidade de substituição de alguma dessas peças, o processo também é simples, devido ao aspecto modular do telhado.
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Outros modelos de telhas solares
Como o mercado da arquitetura sustentável crescendo cada dia mais, outras empresas pelo mundo já vinham desenvolvendo tipos de telhas solares, inclusive a própria Area Industrie Ceramiche já havia feito um modelo onde pequenos painéis fotovoltaicos eram acoplados no lado liso das peças cerâmicas. A empresa americana SRS Energy também produz uma placa em formato de telha de barro na cor azul escuro, porém, ela só é compatível com as telhas de cerâmica fabricadas por outra empresa parceira.

POLÍTICA Valente mostra as caras viagens de Temer, o vice “decorativo”



temerturquia
O repórter Rubem Valente, na Folha de hoje, mostra que as “funções decorativas”  de Michel Temer como vice-presidência, a queixa de sua malsinada carta a Dilma, eram caras e luxuosas.
Apenas numa viagem a Istambul, a comitiva de 30 pessoas levada por Temer – assessores e seguranças – consumiu em três diárias de hotel, carros, tradutor e fotógrafo exclusivo a bagatela de US$ 100 mil , ou R$ 326 mil, só em despesas não suportadas pela embaixada brasileira na Turquia.
Valente descreve também parte da viagem de Temer a Nova York, em setembro de 2011, para participar de um evento promovido pelo polêmico Mario Garnero, reunião que, na ocasião, a revista Istoé chamou de “Brazilian Day corporativo” no “dourado clube de Garnero”.
Brazilian Day de Temer, naturalmente, durou cinco, a julgar pelas “cinco noites de uma suíte luxo para Temer e sua mulher, Marcela, e mais dez apartamentos duplos e seis singles para a equipe de segurança”, a preço não revelado,  e pelo pagamento de US$ 45 mil à empresa Peniel Limousine Service pelo aluguel de carros para o vice.
Muita gente e muito dinheiro para alguém que, na sua própria definição, tinha apenas “funções decorativas”.

POLÍTICA Valente mostra as caras viagens de Temer, o vice “decorativo”


temerturquia
O repórter Rubem Valente, na Folha de hoje, mostra que as “funções decorativas”  de Michel Temer como vice-presidência, a queixa de sua malsinada carta a Dilma, eram caras e luxuosas.
Apenas numa viagem a Istambul, a comitiva de 30 pessoas levada por Temer – assessores e seguranças – consumiu em três diárias de hotel, carros, tradutor e fotógrafo exclusivo a bagatela de US$ 100 mil , ou R$ 326 mil, só em despesas não suportadas pela embaixada brasileira na Turquia.
Valente descreve também parte da viagem de Temer a Nova York, em setembro de 2011, para participar de um evento promovido pelo polêmico Mario Garnero, reunião que, na ocasião, a revista Istoé chamou de “Brazilian Day corporativo” no “dourado clube de Garnero”.
Brazilian Day de Temer, naturalmente, durou cinco, a julgar pelas “cinco noites de uma suíte luxo para Temer e sua mulher, Marcela, e mais dez apartamentos duplos e seis singles para a equipe de segurança”, a preço não revelado,  e pelo pagamento de US$ 45 mil à empresa Peniel Limousine Service pelo aluguel de carros para o vice.
Muita gente e muito dinheiro para alguém que, na sua própria definição, tinha apenas “funções decorativas”.

Réquiem para um homem bom. Por Jari da Rocha

POR  · 31/07/2016

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000Lula tijolaço
Conhecedora dos caminhos da reeleição e precursora da ópera maior, a Privataria Tucana, a direita julgou fácil a tarefa de desqualificar um desqualificado.
O talento natural é uma dádiva que pode se transformar em desterro se nas mãos (n’alma) d’algum torneiro mecânico retirante. Se a justiça divina lhe oferece as costas, cabe então, a justiça dos homens, por mais injusta que se pareça. Mas isso nem sempre vem ao caso.
Não foi  à toa que se viu tanta devoção a Deus em votações nas quais vence na vida quem diz SIM. Os votos – não de castidade e muito menos de pobreza – são contabilizados a cada amém proferido, em vão, pela bancada da bíblia, do boi e da bala.
A justiça dos homens tem se mostrado eficiente, pois demonstra, por suasmalabarices, acuidade ao separar os três bês dos três pês. Além das putas tristes, dos pobres pretos e dos pardos pobres urgia, por convicção de classe, acrescentar o quarto  da discórdia.
Era necessário compor a morte através do réquiem escrito nos gabinetes do judiciário, revisado por imperialistas, negociado com dinheiro vivo pago à vista no congresso e editado nas redações dos jornais.
Para que alguns possam viver bem outros tem de morrer. A conta não fecha, dirão os economistas encomendados. A vida é para poucos. Mata-se quem nem devia ter nascido.
Como bem escreveu João Cabral de Mello Neto: é difícil defender, só com palavras, a vida… 
O funeral deve ser discreto, dispense, portanto, as carpideiras. Encontre terra suficiente para cavar cova rasa no interior do sertão de preferencia. Ali enterre o homem morto de morte matada.
Matado por uma ave-bala.
A bala da turma do congresso que troca bíblia por boi. A mesma ave-bala que Severino retirante quis saber de onde vinha.
O esnobismo batedor de panelas, sem perceber (percepção não é o forte dos esnobes – snob?), transforma um réquiem vienense em Missa de morte do vaqueiro.
Os vaqueiros do sertão árido. Os Raimundos Jacós assassinados e suas toadas de gado, os muitos Fabianos de poucos Gracilianos e os Severinos de Morte e de Vida.
Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima,
a de tentar despertar terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar alguns roçado da cinza
Esse cabra não merecia coisa melhor, dirão, nos bastidores de algum telejornal, nos corredores de alguma vara, repartição, fórum ou ainda, em outra língua, nalgum departamento ao norte das Américas.
Só assim, depois de morto e enterrado, depois do serviço bem feito é que a direita poderá estrear sua ópera bufa.
Não é Lula quem querem matar. Mas sua morte, metafórica ou política, permitirá que eles não pareçam tão medíocres.
Uma pá de cal sobre um morto?
Não. Sobre as mortes que pesam em suas costas.
A comparação – com quem revolucionou um país – é cruel demais para os seculares promotores da desigualdade, da fome e da miséria.
Não fizeram outra coisa senão isso, além, é claro, de tornar os ricos mais ricos. Morrerão gordos e felizes. Deixarão gordos pecúlios, posses, haveres e nenhum legado.
O que está proposto, escrito com todas as letras, é o sacrifício do povo brasileiro, sem dó nem piedade. Envoltos na miséria, juntos da morte. A morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
No palco, o elenco já conhecido do público – e da justiça conivente – cada um com seu papel definido, recompõe a ópera da pátria, da família e da propriedade.
Uma ópera para poucos.
A ópera em que operário não entra.

Professores explicam porque Lula tem direito a reclamar na ONU

lulacomite
No GGN, de Luís Nassif, os professores Claudia Maria Barbosa e Luiz Moreira, das faculdades de Direito das PUC do Paraná e do Rio de Janeiro, escrevem um claríssimo artigo explicando como é improcedente a reclamação dos dirigentes da Associação de Magistrados Brasileiros contra a atitude de Lula de representar ao Comitê da ONU que vela pela preservação dos Direitos Humanos. Impressiona que, movidos pelo corporativismo e pela ânsia de poder, pessoas com formação jurídica  queiram que um cidadão seja privado de qualquer direito legal de exigir isenção do Judiciário.
Será que não sabem, que no primeiro artigo do Protocolo do Pacto de Direitos Humanos da ONU está escrito, com todas as letras, que os países signatários “reconhecem que o Comitê tem competência para receber e examinar comunicações provenientes de indivíduos sujeitos à sua jurisdição que aleguem ser vítimas de uma violação”.?
Juiz que não respeita direito não é juiz, é justiceiro que condena segundo suas próprias vontades.

O Comitê de Direitos Humanos da ONU e o corporativismo dos juízes brasileiros

Claudia Maria Barbosa e Luiz Moreira
A pressa com que a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais (AJUFE) emitiram notas criticando a ação do ex-presidente Lula de acionar o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), para lhe garantir julgamento justo e imparcial, talvez possa justificar em parte a fragilidade e os equívocos nelas contidos.
O Brasil é, desde 1992, signatário do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos da ONU e, desde 2009, também de seu Protocolo Facultativo, que expressamente prevê a possibilidade de particulares encaminharem comunicação escrita ao referido Comitê, quando se sentirem ameaçados pela violação dos direitos protegidos pelo citado Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU.
O ex-presidente Lula não fez nada de diferente do que poderia fazer qualquer cidadão, inclusive um ex-presidente ungido duas vezes ao poder pelo voto dos brasileiros e que deixou seu segundo mandato com 80% de aprovação popular.
Ao acusar Lula de procurar o Comitê de Direitos Humanos da ONU “para constranger o andamento de investigações em curso”, a AMB a um só tempo revela sua ignorância quanto ao alcance do Direito Internacional no Direito brasileiro e, portanto, ao Sistema Internacional de Proteção aos Direitos Humanos, como expressa sua má vontade em relação à ONU.
Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, os Tratados de Direitos Humanos de que o Brasil é signatário, têm caráter de norma supralegal, sendo de observância obrigatória para todos, especialmente para o Poder Judiciário.
Em sua nota a AMB parece confundir força e independência com irresponsabilidade. A força do Judiciário decorre da legitimidade que advém de sua atuação dentro dos estritos parâmetros normativos e de sua defesa intransigente da Constituição.
Nesse sentido, a independência judicial é condição necessária, mas não suficiente, para a vigência do Estado de Direito, especialmente para aquele que se afirma democrático. Assim, espera-se que o Judiciário brasileiro mantenha-se contra majoritário, evitando “jogar para a torcida” ao invés de preservar imparcialmente as regras do jogo.
A Constituição da República preconiza a separação, o respeito e a harmonia entre os Poderes, mas também assegura que não existam poderes irresponsáveis, de maneira que todo exercício do poder obedeça a parâmetros jurídicos, passíveis de controle.
No Brasil de hoje há o papel politico do Judiciário, evidenciado pela parcialidade de alguns dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e pela seletividade e pelos métodos extravagantes do juiz Sérgio Moro, levanta questionamentos sobre o que se pode esperar do Judiciário brasileiro, tornando atual a já clássica pergunta sobre “quem controla os julgadores…”.
A AMB, difícil saber se intencionalmente ou não, aproveita a crítica ao ex-presidente Lula para posicionar-se contra o Projeto de Lei do Senado 280, de 2016, que trata do abuso de poder cometido por autoridades. Certamente a AMB não desconhece que essa iniciativa não é patrocinada pelo partido do ex-presidente Lula, nem por ele e nem pela Presidenta Dilma, em cujos governos foram aprovados inúmeros e variados mecanismos de combate à corrupção.
A AMB expressamente declara que sua vigência “jamais tornaria possível uma investigação como a Lava Jato”. O que a AMB não diz é que referido projeto de lei apenas tipifica como abuso de poder ações que já são reprovadas pela Constituição, pelo Código de Processo Penal e pelo Pacto de Direitos Civis e Políticos. A novidade do projeto de lei, em tramitação no Senado, consiste no reconhecimento de que os controles sobre determinados órgãos e autoridades podem não ser eficazes ou não resultarem em punições efetivas. Nunca é demais rememorar que, no Brasil, juízes que cometem crimes não são demitidos, mas aposentados compulsoriamente, preservando vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço.
É constrangedor perceber que a AMB possa ter receio que juízes sejam punidos por se valerem de métodos e de procedimentos ilegais, proibidos tanto pelo direito brasileiro, quanto pelas normas internacionais.
É um desrespeito à cultura jurídica nacional que AMB e AJUFE pretendam estabelecer um “vale tudo” jurídico, admitindo que o sucesso de processos judiciais possa decorrer da violação ao direito e à Constituição. Ninguém está acima da lei, nem magistrados, nem cidadãos.
As notas da AMB e da AJUFE, ao sugerirem a infalibilidade de Sérgio Moro, apenas consolidam a ideia segundo a qual a alguns é permitida a adoção de práticas arbitrárias e indicam que os fins justificam os meios.
Como nenhum juiz é infalível e o direito brasileiro adota para si as normas da ONU, é de se esperar que as associações de juízes não assumam discursos de ódio contra a Organização das Nações Unidas, nem pretendam o “nós contra eles”, somente para garantir que os atos judiciais praticados por seus associados se sobreponham aos Direitos Humanos.
A reclamação do ex-presidente Lula é legal e singela. Ele exerceu seu direito de petição, isto é, solicitou que o Comitê de Direitos Humanos da ONU, não submetido às disputas partidárias e não sujeito à pressão da mídia brasileira, verifique se ele é vítima de perseguição, se seus direitos estão sendo violados e se Sérgio Moro se porta como juiz ou como acusador. Ele requer um julgamento isento e se submeterá a este novo julgamento: o resultado será o decidido pela ONU.
Em síntese: Lula que ser julgado, mas por juiz imparcial; Lula respeita a justiça, mas não quer ser justiçado

Temer 2018: na Folha e no Estadão, o delírio golpista pelo voto que não tem

mosca
Eu ia cortar a parte de cima do recorte da capa do Estadão, mas achei que o papagaio, o assassino de aluguel e o sadismo das irmãs combinavam  com a manchete do jornal. Como com o editorial “Mosca Azul” da Folha, que não por simples coincidência também trata das delirantes ambições eleitorais do presidente interino.
A Folha, mais prudente, diz que “a complacência de Temer e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles” com os gastos públicos e os generosos e seguidos reajustes de setores do funcionalismo, “sugere que foram picados pela mosca azul da ambição eleitoral em 2018”.
O Estadão, como se vê, escancara de a manchete (Rodrigo) Maia lança Temer à reeleição em 2018: ‘Será o candidato do nosso campo’.
No saboroso texto do repórter Luiz Macklouf, Maia explica a “previsão, ou premonição”: ““Se o Michel for confirmado presidente, e o governo chegar a 50% de ótimo e bom, ele é que será o candidato do nosso campo, quer queira, quer não”, disse. “Nesse caso, há uma forte tendência de ir para o segundo turno e ganhar de Lula.”.
O filho de Cesar Maia, como o pai, ama um factóide, como se vê.
Mas a sua declaração – e, certamente, as da Folha para escrever o que escreveu em editorial – revelam a intenção que precede o gesto de candidatura de Michel Temer.
Que depende do improvável sucesso de seu governo em levar o Brasil para fora de uma crise que não dá sinais de alívio, de fazer isso com algo de masoquismo da população, apoiando corte de direitos, de aposentadorias e nos serviços de saúde e educação e, esta é a parte que com mais empenho se dedicarão, consumar a destruição de Lula.
Não se encerrou, como é perceptível, a fase das conspirações. O processo natural de formação de candidaturas, a política, foi destruído no Brasil.
Justiça, dinheiro e mídia são os cabos eleitorais exclusivos, agora.

Papa vai na ferida: guerra não é religiosa, mas interesses, por dinheiro, por recursos naturais, pela dominação

francisco
Em entrevista aos jornalistas que o acompanhavam a Cracóvia, na Polônia, para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco mostrou que é um dos raros líderes mundiais disposto a falar a verdade em lugar de pegar carona nas histerias discriminatórias.
 – Repete-se muito a palavra segurança, mas a [palavra] verdadeira é guerra. O mundo está em guerra, guerra aos bocados.
Falando do assassinato do padre Jacques Hamel, durante a tomada de reféns na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, próximo de Rouen, norte de França, Francisco disse que falava de “uma guerra a sério, não de guerra de religiões”.
 -Falo de guerra de interesses, por dinheiro, por causa dos recursos naturais, pelo domínio das populações.
O fundamentalismo não se expressa apenas no Estado Islâmico, mas em toda a vestimenta de buscar ‘a tranquilidade do passado’  com a recusa de que a velha ordem, injusta e excludente, é inviável no mundo que cresceu em gente e anulou as distâncias, pela comunicação e economia globalizadas.
A naus coloniais que transportavam o saque agora pedem apenas um “enter” no teclado de um computador.

Temer diz que não é candidato em 2018. Não vai por falta de voto, não por falta de vontade…

espelhotemer
As matérias no Estadão e na Folha sobre a preparação de sua candidatura presidencial em 2018 vestiram a carapuça no presidente interino, Michel Temer,  que divulgou nota  afirmando ficar “honrado com a lembrança”, mas disse que não cogita ser candidato a presidente na eleição de 2018.
A palavra não é cogitar. O miúdo apoio popular que tem hoje é que não autoriza admitir uma candidatura que ele pensa, deseja e persegue, ao ponto de trair-se dizendo que seu objetivo é “ser popular”.
A negativa, como quase tudo em Temer, é falsa, escancaradamente falsa.
É só observar a  frase que consta em sua nota de desmentido: “apenas me cabe cumprir o dever constitucional de completar o mandato presidencial”.
Será que é comportamento de quem está apenas “completando o mandato presidencial” mudar as regras da aposentadoria, as leis de regulação do trabalho, vender patrimônio público a rodo?
Ora, é passar um atestado de estupidez à opinião pública e´é por isso que as notícias de sua candidatura foram parar – e não vão sair – dos jornais, a não ser mais à frente, quando as brutalidades que será levado a fazer destruírem até mesmo a aposta das elites brasileiras que ele possa fazer o massacre social que dele se pretende.
A presença de Temer na presidência é uma fraude, suas atitudes e palavras são uma fraude, ele próprio é uma fraude.
E é como fraude que ele tem mente e olhos ambiciosos postos em 2018.

Dilma Rousseff faz seu desabafo: “Queria deixar um legado mais positivo para as mulheres”

domingo, julho 31, 2016

Primeira mulher a ocupar o cargo, ela recebeu Marie Claire no Palácio da Alvorada para uma entrevista em que admitiu ter cometido erros políticos, inclusive na falta de medidas feministas. Falou também sobre suas maiores dores pessoais: a morte do pai, a tortura, o câncer. Disse que tem dificuldade de chorar em momentos extremos e quer deixar, como contribuição para a história, a força da resistência feminina.

O brasil será um país diferente no fim deste mês, depois que o Senado decidir se Dilma Rousseff deve, ou não, deixar definitivamente a Presidência da República.

Marie Claire foi a primeira revista feminina a falar com a primeira presidente mulher do Brasil. O ano era 2009 e Dilma, então ministra da Casa Civil do governo Lula, despontava como a provável sucessora do presidente da República. Sua candidatura não tinha sido anunciada e, naquela conversa, ela se apresentou como uma defensora da legalização do aborto, dizia que sentia culpa de sair para trabalhar e deixar a filha, Paula, em casa quando a menina era pequena e se enchia de orgulho ao detalhar sua atuação contra a ditadura militar. Sete anos, dois mandatos presidenciais e um processo de impeachment depois, Marie Claire voltou a falar com a presidente (afastada) da República.

Dilma recebeu a equipe no fim do mês de junho, no Palácio da Alvorada. Na garagem, duas bicicletas remetiam à moradora. Ao entrar em uma ampla sala de conferências onde a aguardávamos, a mineira de 68 anos vestia preto, meias finas, sapato de salto baixo, trazia um olho grego no pulso esquerdo, bijuterias douradas, e agiu como de hábito. Foi dura com um funcionário que interrompeu a entrevista. “Presidenta, ganhamos em Porto Alegre”, disse ele na porta da sala, com relação à medida que devolvia a Dilma o direito de usar, ainda que com restrições, um avião das Forças Armadas do Brasil para se locomover pelo país. “E o que é que você quer que eu faça com essa informação?”, respondeu. “É que é uma boa notícia, presidenta”, justificou-se o assessor. “Ocê sabe que eu não ligo muito para essa coisa”, rebateu ela.

Durante a conversa, Dilma estava relaxada e bem-humorada. Falou sobre política mas esquivou-se de responder às dúvidas que rondam sua campanha na operação Lava Jato. Admitiu que cometeu erros políticos – da aliança com Michel Temer à demora em agir diante da resistência de parlamentares, então aliados, no Congresso. Indagada sobre aborto e equiparação salarial entre gêneros, fez um mea-culpa.

Da vida pessoal, lembrou a morte do pai (o advogado búlgaro Pedro Rousseff, falecido em 1962), a maior dor de sua vida. Riu das puladas de cerca do ex-marido, Carlos Araujo, seu amigo até hoje e com quem foi casada por 30 anos, e disse que, afastada do governo, pôde ficar mais perto da filha, Paula, 37 anos, e dos netos, Gabriel, 5 anos, e Guilherme, 6 meses, que vivem em Porto Alegre. A seguir, os melhores trechos da conversa.

PARA OS HOMENS: OS 10 PRIMEIROS SINAIS DO CÂNCER DE PRÓSTATA QUE TODOS DEVERIAM SABER!

Entre os homens, o câncer de próstata é o segundo tumor que mais causa mortes no Brasil.
Por isso é de grande importância identificar de forma precoce o câncer, pois teremos mais chances de lutar contra o tumor.
 
Os primeiros sinais do câncer de próstata podem passar despercebidos, e muitos dos sintomas acabam sendo confundidos com outras doenças.
Conheça nove sinais da presença do câncer de próstata:
 
1. Dificuldade de urinar
 
Este sintoma é facilmente confundido com infecção urinária.
 
O homem que tem câncer de próstata pode sentir desconforto, coceira, além de demorar a conseguir urinar.
 
2. Aumento da frequência urinária
 
Há um grande aumento na vontade de urinar, principalmente à noite.
 
Este sintoma pode ser confundido com o diabetes, cuidado!
 
3. Dores na região lombar
 
É muito comum sentir dores na região inferior das costas.
 
Muitas vezes, essas dores são  associadas a dores musculares e acabamos não dando a importância devida.
 
Faça um exame médico caso as dores na região lombar se estendam até as coxas e quadris.
 
4. Dores na uretra
 
Há dores intensas na uretra e na bexiga com sensação de queimação.
 
A dor é parecida com aquela que sentimos quando a urina é presa.

5. Diminuição da força da urina
 
Há uma grande dificuldade em conseguir terminar de urinar.
 
Este sintoma também é confundido com a infecção urinária.
 
6. Dores nas costas enquanto se faz xixi
 
Este é um sintoma bem comum e a dor é intensa.
 
7. Sangue nos fluidos
 
Devido à presença de sangue, é notável a mudança de cor da urina, da pré-ejaculação e do sêmen.
 
8. Dificuldades durante o sexo
 
O câncer de próstata provoca dores intensas na hora da ejaculação e grande dificuldade de ereção.
9. Disfunção erétil
A diminuição do vigor sexual é também um dos sinais do câncer de próstata.
 
10. Dores nos ossos
 
Devido à presença de células malignas no organismo, ocorrem inflamações pelo corpo que provocam dores intensas nos ossos e nas articulações.
 
Sentir dores nas coxas, costas e pelve é muito comum e é bastante confundida com a dor no nervo ciático.
 
ATENÇÃO!
 
Recomendamos que você procure um médico urgente caso sinta algum dos sintomas acima.
 
Pode não ser nada.
 
Porém é muito importante investigar.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.