Menina de um ano e 10 meses, entretanto, apresenta picadas de inseto e secreção
Mon Jul 25 16:44:00 BRT 2016 - do portal FolhaPE
Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
As duas saíram do IML por volta das 16h20 e foram para casa, mas, antes, a mãe agradeceu todo o suporte recebido durante os últimos dias. "Deu tudo certo, estou muito feliz", afirmou. Cláudia ainda disse que pretende falar sobre o caso em breve, após cuidar da criança - Júlia foi encontrada com manchas de picada de pernilongo, além de secreção no nariz. Por conta disso, a família pretende consultar uma pediatra.
Já a advogada da mãe, Suelene Sá Almeida, informou que o desfecho do exame no IML foi "satisfatório" e que a garota chegou com saúde. Ela pretende entrar com uma petição, nesta terça-feira (26), para solicitar auxílio ao psicossocial jurídico, já que a menina não conseguia andar direito e nem sentar, para averiguar possíveis consequências psicológicas devido ao rapto.
Chegada
A pequena Júlia desembarcou no Aeroporto do Recife nesta segunda-feira. Júlia havia sido raptada pelo pai, Janderson Rodrigo Salgado de Alencar, em Olinda, e foi encontrada no estado do Amapá, na noite de sábado (23).
O pai da menina, o engenheiro Janderson Rodrigo Salgado de Alencar, desceu do avião e foi levado a um carro da Polícia Civil para seguir ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde chegou por volta das 14h20 para realizar exames. Ele saiu de lá às 14h53 e foi encaminhado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
Na fuga com a filha, Janderson chegou a dormir com a menina em um barco enquanto aguardava a casa que alugou para morar com ela ficar pronta.
Entenda o caso
Janderson era procurado pela Polícia desde o último dia 11 de julho por descumprir mandado judicial e não devolver a filha para a mãe, a servidora pública, Claúdia Cavalcanti, que tem a guarda da criança.
As buscas estavam concentradas na região norte do País, desde quando surgiram indícios de que Janderson planejava fugir do país com a menina. Antes de ser achado no Amapá, Janderosn passou pelos estados do Rio Grande do Norte, Maranhão e Pará.
Todos os serviços de inteligência buscavam pelo engenheiro e ele não tinha autorização para se deslocar entre rodoviárias e aeroportos do país com a menina, mas, especula-se que ele utilizou serviços de táxi para viajar entre o Maranhão e o Pará. Antes de sumir com a filha, Janderson havia sacado R$ 400 mil reais, o que evidencia o planejamento da ação.
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