- POR FERNANDO BRITO · 31/07/2016
O repórter Rubem Valente, na Folha de hoje, mostra que as “funções decorativas” de Michel Temer como vice-presidência, a queixa de sua malsinada carta a Dilma, eram caras e luxuosas.
Apenas numa viagem a Istambul, a comitiva de 30 pessoas levada por Temer – assessores e seguranças – consumiu em três diárias de hotel, carros, tradutor e fotógrafo exclusivo a bagatela de US$ 100 mil , ou R$ 326 mil, só em despesas não suportadas pela embaixada brasileira na Turquia.
Valente descreve também parte da viagem de Temer a Nova York, em setembro de 2011, para participar de um evento promovido pelo polêmico Mario Garnero, reunião que, na ocasião, a revista Istoé chamou de “Brazilian Day corporativo” no “dourado clube de Garnero”.
O Brazilian Day de Temer, naturalmente, durou cinco, a julgar pelas “cinco noites de uma suíte luxo para Temer e sua mulher, Marcela, e mais dez apartamentos duplos e seis singles para a equipe de segurança”, a preço não revelado, e pelo pagamento de US$ 45 mil à empresa Peniel Limousine Service pelo aluguel de carros para o vice.
Muita gente e muito dinheiro para alguém que, na sua própria definição, tinha apenas “funções decorativas”.
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