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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

'Vim pedir perdão pela violência', diz suspeito de agressão em briga de rua

Briga foi no dia 18 de setembro; polícia soube após vídeo circular na web.
Mãe diz que filho tem que pagar pelo erro e que ela não entende o motivo.


07/10/2016 09h28 - Atualizado em 07/10/2016 11h10
O estudante Jhonny Holsback, de 19 anos, indiciado por tentar matar Samuel Acosta Gomes, 18 anos, em uma rua de Campo Grande, gravou um vídeo pedindo desculpas pelas agressões. A briga foi no dia 18 de setembro, depois de uma festa. O caso chegou até a polícia através de um vídeo que mostra o espancamento.

No vídeo enviado à TV Morena na quinta-feira (6), o suspeito diz. "Vim pedir perdão pela violência gratuita que vocês viram. Principalmente perdão aos pais do Samuel e ao Samuel. Foi uma m**** que eu fiz. Nunca quis causar um mau maior para ele", fala o jovem no vídeo.
Ele diz ainda que por causa da agressão teve que mudar a rotina. "Tive que largar o emprego, tranquei a matrícula na faculdade. Eu e meus pais, principalmente, estamos sendo ameaçados todo dia de tudo quanto é canto da cidade. Não posso mais sair na rua", fala.
A mãe de Jhonny também comentou o caso. "Ele vai ter que responder pelos seus erros. Tudo que a gente faz, a gente tem que responder de alguma forma. Sou mãe também e eu peço perdão a ele [Samuel], perdão aos pais, a essa família. Doeu minha alma pelo menino, por eu ser mãe e por quê? Por quê?", questionou sobre o motivo da agressão.
Vídeo
O caso de agressão ganhou repercussão depois que um vídeo começou a circular nas redes sociais. As imagens chegaram até a polícia por um aplicativo de mensagens e as investigações identificaram Jhonny e Alessandro Ronaldo Mosca Junior, de 21 anos, como suspeitos.
Segundo o delegado Fabiano Nagata, a agressão foi depois de uma festa. "Segundo os autores, a vítima teria urinado no carro dele, no carro mesmo, na lataria. E a vítima também reforça, fala que foi isso mesmo. Ela admite. Então, quando a vítima foi embora da festa, os autores foram de carro seguindo e eles interceptaram a vítima lá na frente e começaram a pancadaria", afirmou.
A vítima aparece agachada, tentando proteger a cabeça enquanto recebe chutes e socos. Outras pessoas presenciam a agressão e gritam pedindo para que os agressores parem. Depois de cair no chão, a vítima ainda recebe um golpe chamado de mata-leão até quase ficar desacordada.



Do G1 MS com informações da TV Morena

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