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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

LEGISLATIVO Oposição quer ampliar debate sobre a PPP da Compesa


Assunto é uma das prioridades listadas pelo novo líder da bancada, Daniel Coelho, em seu pronunciamento de estreia

Publicado em 05/02/2013, às 00h01

Ayrton Maciel

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Escolhido novo líder da pequena bancada de nove deputado da oposição, na Assembleia Legislativa, o tucano Daniel Coelho (PSDB) fez, nesta segunda-feira (4), seu primeiro pronunciamento na função, listando prioridades e anunciando a retomada das discussões e da fiscalização sobre a pauta definida ano passado, entre as quais o polêmico projeto do governo estadual de fazer o esgotamento sanitário na Região Metropolitana, a partir de uma Parceria Público Privada (PPP) da Compesa.
O projeto está sendo questionado por auditores do TCE que encontraram um sobrepreço de R$ 5,1 bilhões, dentro de um investimento total de R$ 16 bilhões em 35 anos, além do risco de sucateamento da estatal.
Daniel ressaltou que a bancada de oposição “será crítica do governo quando necessário”, o que corresponderá ao seu papel de oposição, apontando erros e apresentando propostas de soluções.
Na relação de prioridades iniciais, estão ainda a cobrança ao governo pela falta de medicamentos nas farmácias do Lafepe, o precário estado de conservação das rodovias estaduais, as dificuldades de custeio dos serviços do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, da UPE, e as sucessivas rebeliões nas unidades da Funase, desde 2012.
Os deputados oposicionistas deverão promover audiências públicas e visitar as instituições denunciadas. “Fazer oposição não é atrapalhar o governo. Cabe a nós, oposição, apontar os erros”, disse Daniel.
O também deputado tucano, Betinho Gomes, por sua vez, cobrou da Compesa o cumprimento da promessa na redução da conta de água, anúncio feito pelo presidente da estatal, Roberto Tavares, em setembro do ano passado. À época, Tavares disse que a conta de água seguiria o mesmo caminho da conta de luz, antecipando, ainda, que o percentual que fosse aplicado na redução da conta de energia seria o mesmo a ser aplicado na conta de água.
Da tribuna, Betinho Gomes cobrou uma posição efetiva do presidente da estatal, destacando que o presidente da Compesa informou, naquela ocasião, que se tratava de uma orientação do governador Eduardo Campos (PSB) de que a estatal “repassasse integralmente à conta de água os efeitos da redução do custo da energia”.



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