Cauby Peixoto
(Foto: Isac Luz/EGO)
(Foto: Isac Luz/EGO)
Morreu na madrugada desta segunda-feira, 16, o cantor Cauby Peixoto, aos 85 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada ao EGO pela assessoria de imprensa do cantor. "É verdade, infelizmente. Em breve, soltaremos um comunicado oficial com todas as informações", disse o responsável.
Em setembro de 2015, Cauby chegou a cancelar um show por conta d euma gripe. Sua assessoria, na ocasião, garantiu que não era nada grave. "A gripe que anda derrubando muita gente por aí é a grande culpada pelo cancelamento do show que Cauby Peixoto faria no Teatro Rival Petrobras, neste sábado, dia 12. O cantor de 84 anos, que mora em São Paulo, não foi autorizado pelo médico a viajar com a saúde debilitada", avisava o comunicado.Em março de 2015, ele passou um período internado no hospital Santa Isabel, na Santa Casa de Misericórdia, na capital paulista, mas sua empresária, Nancy Lara, garantiu que ele estava apenas fazendo exames de rotina: 'Ele está ótimo e daqui a pouco volta a trabalhar', disse ela ao EGO sexta, 6 de março.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Cauby estava internado há três semanas, o que foi negado pela empresária na ocasião. "O Cauby tem todo o direito de ter sua vida pessoal preservada", disse Nancy. Dias antes, o assistente da empresária também havia tranquilizado os fãs sobre o estado de saúde do cator."Ele está superbem. Cauby está internado para fazer check up como faz todos os anos. Como ele já é de idade, é complicado ir e voltar do hospital. No ano passado foi a mesma coisa", disse Celso, que desmentiu notícias veiculadas nos últimos dias.
O intérprete do clássico “Conceição” tinha 85 anos de idade e 65 de carreira e nunca se casou ou teve filhos.
Em fevereiro de 2014, Cauby comemorou com uma grande festa a chegada dos seus 84 anos. O cantor reuniu amigos na noite em uma casa de festas em Mauá, em São Paulo. Sidney Magal, Moacyr Franco e a dupla Pepê e Neném estavam entre os convidados que foram pessoalmente dar os parabéns ao aniversariante
Cauby Peixoto (Foto: Isac Luz/EGO)
Carreira
Cauby Peixoto iniciou sua carreira na década de 1950. Gravou seu primeiro disco em 1951, mas começou mesmo a chamar a atenção quando conheceu Edson Collaço Veras, o Di Veras, em 1954. O empresário, que faleceu em 2005, foi responsável pelo marketing da carreira do cantor e inventou noivados e histórias que fizessem com que ele não saísse das páginas dos jornais, além de bolar os trajes, o repertório e maneira de Cauby agir perante o público.
Cauby Peixoto iniciou sua carreira na década de 1950. Gravou seu primeiro disco em 1951, mas começou mesmo a chamar a atenção quando conheceu Edson Collaço Veras, o Di Veras, em 1954. O empresário, que faleceu em 2005, foi responsável pelo marketing da carreira do cantor e inventou noivados e histórias que fizessem com que ele não saísse das páginas dos jornais, além de bolar os trajes, o repertório e maneira de Cauby agir perante o público.
De acordo com o site oficial do cantor, foram 49 álbuns lançados e dezenas de sucessos, entre originais e reinterpretações, como “Conceição”, “Blue Gardênia”, "A pérola e o rubi”, “Tarde fria", "Lábios que eu beijei", “Solidão”, “A noiva”, “Molambo”, “É tão sublime o amor”, "Bastidores", de Chico Buarque, e "New York, New York”, famosa na voz de Frank Sinatra.
Cauby Peixoto (Foto: CEDOC / Globo)
Cauby também conquistou fama internacional. Em 1959 chegou a ser chamado de ‘Elvis Presley brasileiro’ pela revista “Time” e gravou um álbum em inglês, com nome artístico de Ron Coby. Sua música “Blue gardênia" foi tema do filme de Hollywood de igual título, que lhe abriu as portas para o estrelato. Ele também ficou conhecido na Itália, onde venceu, em 1970, o Festival de San Remo com a canção "Zíngara".
Em 1964, abriu a famosa boate Drink, no Leme, em Copacabana, ao lado dos irmãos Moacyr, pianista, Arakén, trompetista e Andyara, cantora, apresentando-se em seu palco por quatro anos.
Sua grande parceira de palco foi sua amiga Ângela Maria, com quem gravou três discos, “Ângela e Cauby”, “Ângela e Cauby ao vivo", e “Reencontro”
Cauby Peixoto (Foto: CEDOC / Globo)
Em 1995, Cauby gravou pela Som Livre o CD "Cauby canta Sinatra" ao lado de grandes nomes da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Zizi Possi, e de uma estrela internacional, Dionne Warwick, interpretando clássicos da carreira do cantor norte americano.
Em 1980, Cauby grava o LP "Cauby! Cauby!", em comemoração aos seus 25 anos de carreira. No disco, destaque para a gravação de "Bastidores", de Chico Buarque e "Loucura", de Joanna e Sarah Benchimol. A música título do disco foi composta especialmente para ele por Caetano Veloso e a partir de então, voltou a receber convites para se apresentar em palcos de maior prestígio.
Cauby, o mito
Ao completar 80 anos de vida e 60 de carreira, Cauby lançou seu último trabalho: um box comemorativo intitulado "Cauby, o Mito" com 3 CD's, sendo um com músicas dos Beatles ("Caubeatles") o segundo em conjunto com o violonista Ronaldo Rayol ("A Voz do Violão"” e o terceiro, “Cauby ao Vivo – 60 anos de música", com registros de show captado nos dias 9 e 10 de abril/2011 ao lado de convidados como Ângela Maria, Fafá de Belém, Agnaldo Rayol, Emílio Santiago, Agnaldo Timoteo e Vânia Bastos.
Cauby, o mito
Ao completar 80 anos de vida e 60 de carreira, Cauby lançou seu último trabalho: um box comemorativo intitulado "Cauby, o Mito" com 3 CD's, sendo um com músicas dos Beatles ("Caubeatles") o segundo em conjunto com o violonista Ronaldo Rayol ("A Voz do Violão"” e o terceiro, “Cauby ao Vivo – 60 anos de música", com registros de show captado nos dias 9 e 10 de abril/2011 ao lado de convidados como Ângela Maria, Fafá de Belém, Agnaldo Rayol, Emílio Santiago, Agnaldo Timoteo e Vânia Bastos.
Cauby Peixoto se apresenta em show no Rio em junho de 2015 (Foto: Isac Luz/EGO)
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