Lula faz Caravana Popular em defesa de Dilma Rousseff e contra a suposta ''perseguição'' sofrida pelo PT
Publicado em 13/07/2016, às 20h57
Na sua fala, Lula esclareceu que o Brasil, sob o comando de Dilma, deixou de
arrecadar cerca de R$ 500 milhões
Foto: Reprodução/NE10
JC Online
Em ato no Centro do Recife, após percorrer 11 cidades do interior de Pernambuco, o ex-presidente Lula voltou a criticar o processo de impeachment iniciado contra a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Com discurso direcionado à suposta "perseguição" sofrida pelo Partido dos Trabalhadores, o ex-presidente deixou claro que ele e até mesmo o presidente interino Michel Temer já cometeram "pedaladas", crime fiscal pelo qual Dilma pode ser impedida de voltar ao comando do Poder Executivo Federal.
Na sua fala, Lula esclareceu que o Brasil, sob o comando de Dilma, deixou de arrecadar cerca de R$ 500 milhões pois a então presidente foi conivente com as empresas e permitiu uma política ampla de desonerações.
#JCPolitica "O crime que eu cometi no Brasil foi dizer ao pobre que ele tinha direitos", afirmou Lula
Além de defender Rousseff, o ex-presidente alegou: "não cometi crime". Lula lembrou do seu período de governo e alertou que o único crime foi oferecer refeição três vezes ao dia aos pobres e permitir que o pobre e o negro pudessem ter acesso ao estudo digno.
O evento, denominado como Caravana Popular, foi iniciado em Pernambuco e segundo os movimentos sindicais deve ganhar força e se estender a outros estados do País. Na Avenida Rio Branco, no bairro do Recife, milhares de militantes e figuras políticas do PT estadual estiveram presentes.
Entre eles, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), que recebeu a "autorização" de Lula para selar acordo com a legenda petista e concorrer como vice de João Paulo na disputa pela prefeitura do Recife, a deputada estadual Teresa Leitão (PT), que também recebeu aval de Lula para ser candidata ao pleito municipal de Olinda, o Senador Humberto Costa (PT) e o pré-candidato prefeiturável João Paulo.
Lula demonstrou indignação com as investigações conduzidas pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. De acordo com o petista, a divulgação de conversas entre ele e Dilma foi uma "cretinice" e "falta de ética".
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