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quarta-feira, 20 de março de 2013

DESAPROPRIAÇÃO Reintegração de posse em Maracaípe segue nesta quarta em clima tranquilo


As família estão retirando seus pertences das casas sem maiores resistências. Cerca de 20 casas irão permanecer no local após um acordo com o Governo do Estado

Publicado em 20/03/2013. 

Do JC Online, com informações do repórter João Carvalho

As casas desapropriadas se encontram localizadas às margens da  estrada que liga Porto de Galinhas a Maracaípe. / Foto: João Carvalho/JC

As casas desapropriadas se encontram localizadas às margens da estrada que liga Porto de Galinhas a Maracaípe.

Foto: João Carvalho/JC

Ao contrário desta terça-feira (19), a reintegração de posse em Maracaípe, em Ipojuca, Grande Recife, segue na manhã desta quarta (20) sem tensão ou conflitos. As famílias seguem retirando os móveis e pertences de suas casas, acompanhadas pelas equipes do Batalhao de Choque, do 18° Batalhão da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros, que chegaram novamente às 6h no local.

Aproximadamente 156 casas foram derrubadas na primeira etapa da desapropriação na terça e cerca de vinte delas permanecerão no local após um acordo realizado entre os moradores e o Governo do Estado. O terreno, conhecido como Casa do Governador, foi vendido em 2006 após uma licitação. Os 70 dos 110 hectares da propriedade foram vendidos para o grupo português Teixeira Duarte por R$ 56 milhões.

Segundo o propcurador Thiago Arraes de Alencar Norões, responsável pelo caso, a prefeitura de Ipojuca se comprometeu a realocar os moradores para outro terreno, no mesmo município, assim bem como prestar auxílio no cadastro do programa federal “Minha casa, minha vida”, que facilita a compra da casa própria. A assessoria de comunicação da prefeitura não confirma a informação e esclarece que essa responsabilidade é do Estado, já que o terreno pertence a ele. 

A resistência dos moradores em sair do local se deu pelo fato de alguns deles morarem lá há mais de 20 anos. "Eu cheguei aqui há 28 anos. Sempre morei com meus filhos. Meus netos e bisnetos nasceram aqui", relatou Antonia Pedro da Silva. Parte dos moradores irão morar com familiares e outros serão realojados em um terreno de um clube em Ipojuca.

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