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quarta-feira, 27 de março de 2013

INVESTIMENTO Dilma: Brasil está na fase de expandir infraestrutura


Presidente ainda lembrou importância dos países em desenvolvimento e saudou criação do conselho de empresas dos Brics

Publicado em 27/03/2013.

Da Agência Estado

Dilma ainda disse que pretende atrair investidores estrangeiros / Foto: ELMOND JIYANE / SOUTH AFRICA GOVERNMENT / AFP

Dilma ainda disse que pretende atrair investidores estrangeiros

Foto: ELMOND JIYANE / SOUTH AFRICA GOVERNMENT / AFP

A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (27) que o Brasil vive um momento de renovar e expandir a infraestrutura. Em discurso para os chefes de Estado e comitivas de empresários presentes no encontro dos países dos Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - Dilma afirmou ainda que o plano de investimentos brasileiro soma US$ 250 bilhões e que o objetivo é atrair a participação estrangeira.

"Estamos procurando renovar e expandir a infraestrutura brasileira", disse a presidente, em Durban. "Temos um projeto bastante significativo, assim como a China, de US$ 250 bilhões", afirmou. "Pretendemos atrair parceiros para esse investimento", completou, dizendo que esses recursos serão compostos por aportes públicos, privados nacionais e internacionais.

Dilma saudou ainda a criação do conselho de empresas dos países dos Brics, com a participação de empresas brasileiras (Banco do Brasil, Weg, Vale, Gerdau e Marcopolo). "O conselho é um mecanismo inovador e vai contribuir para a comunidade de negócios entre países", disse.

A presidente disse que o momento atual é marcado por profundas mudanças econômicas que tornam os países dos Brics atores fundamentais para a economia mundial. "Pela primeira vez, no ano passado, os países em desenvolvimento atraíram mais investimento estrangeiro direto do que os países desenvolvidos", comentou a presidente, lembrando que os Brics ficaram com 20% desse total (US$ 263 bilhões).

Ela também ressaltou as políticas de combate à crise. "Resistimos à crise global, que afeta os mercados desenvolvidos, com políticas que reforçam nossa capacidade de crescimento e nossa estabilidade econômica."

"Nos distinguimos, também, porque temos aplicado modelos de desenvolvimento econômico com inclusão social", afirmou. "Isso amplia nossos mercados domésticos. Além de ser questão ética, é questão econômica para ampliar o mercado interno."

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