Publicado em 28/02/2013,
Do JC Online
A Agência Nacional de Energia Elétrica defendeu um reajuste diferenciado, dependendo do tipo de consumidor na manhã desta quinta-feira. A informação foi divulgada na audiência pública que ocorreu no auditório da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire). O cliente residencial e o de baixa renda deverá ter um aumento de 6,02%. O maior percentual ficará com as indústrias eletro intensivas que terão um acréscimo de 11,68%. As indústrias de porte médio terão um decréscimo de 22,96% na sua conta de luz, enquanto os clientes como padarias e grandes lojas ficarão com 0,30%.Os consumidores residenciais rurais terão um reajuste de 9,86% e a iluminação pública um aumento de 10,60%.
Os números são preliminares e entrarão em vigor no próximo dia 29 de abril. A decisão final sobre o assunto será tomada pela diretoria da Aneel numa reunião que deverá ocorrer no dia 23 de abril. Na audiência, o deputado federal Eduardo da Fonte (PL) considerou um absurdo o aumento do consumidor residencial. “São dois pesos e duas medidas”, comentou. Segundo a Aneel, o reajuste é maior porque os custos são maiores com a rede que distribui energia para esses tipos de consumidores.
O grande responsável pelo aumento da conta de luz deste ano é o Encargo de Serviço do Sistema (ESS) cobrado para bancar as térmicas que foram acionadas desde o final do ano passado. Há indicadores que mostram que as térmicas vão funcionar durante todo o ano de 2013, segundo o superintendente de regulação da Aneel, Otávio Franklin. Os encargos setoriais tiveram um aumento de 4,68% nas despesas apresentadas pela Aneel para calcular o novo reajuste de energia.
Representando a Fiepe, a consultora Conceição Cavalcanti reclamou da qualidade do serviço que provoca muitas perdas de produção e paradas no parque fabril devido às várias interrupções do serviço.
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