População da Campina do Barreto destruiu o barraco em que o homem vivia com a família
Publicado Do JC Online
Foto: Guga Matos/JC Imagem
O caso de um suposto abuso sexual que culminou com a morte de uma criança de cinco meses sofreu uma reviravolta na tarde desta terça-feira (12). Jackson Anastácio da Silva, que havia sido preso pela manhã sob a suspeita de estuprar a própria filha, foi libertado por não haver nenhuma evidência de que a criança teria sido efetivamente abusada.
De acordo com o acusado, a suspeita teria sido levantada por uma médica da Políclina Amaury Coutinho, localizada na Zona Norte do Recife, para onde a criança foi levada após apresentar um quadro de sangramento na região pélvica. "Uma médica loira da policlínica disse que a minha filha tinha sido estuprada, e todo mundo começou a desconfiar de mim", disse.
Sob suspeita, Jackson Anastácio quase foi linchado pela população. Foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento e ter a vida resguardada. A polícia só não pôde evitar que os vizinhos do homem destruíssem o barraco em que ele vivia com a família. "A única coisa que eu tinha na vida ficou completamente destruída. Eu simplesmente não sei o que fazer, não sei para onde ir quando sair daqui", lamentou.
O delegado do Vitor Hugo, do DHPP, vai instaurar inquérito que deve ser concluído em até 30 dias para esclarecer as circunstâncias da morte da menina. A hipótese de que a criança teria sido abusada foi completamente descartada pelo Instituto de Medicina Legal (IML)
Sob suspeita, Jackson Anastácio quase foi linchado pela população. Foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento e ter a vida resguardada. A polícia só não pôde evitar que os vizinhos do homem destruíssem o barraco em que ele vivia com a família. "A única coisa que eu tinha na vida ficou completamente destruída. Eu simplesmente não sei o que fazer, não sei para onde ir quando sair daqui", lamentou.
O delegado do Vitor Hugo, do DHPP, vai instaurar inquérito que deve ser concluído em até 30 dias para esclarecer as circunstâncias da morte da menina. A hipótese de que a criança teria sido abusada foi completamente descartada pelo Instituto de Medicina Legal (IML)
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