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sábado, 16 de março de 2013

Segurança » Decisão de EUA sobre sistema antimísseis pode reacender diálogo com Rússia

AFP - Agence France-Presse


 (AFP Photo/Arquivo U.S. Navy Photo)
 
Os Estados Unidos estão prontos para deixar a fase final de seu sistema de defesa antimísseis na Europa, afirmou um funcionário do governo este sábado, algo que pode reanimar as conversas sobre o controle de armas na Rússia.

Como parte dos planos anunciados na sexta-feira de enviar mais interceptores de mísseis no Alasca (noroeste) para deter eventuais ataques da Coreia do Norte, os Estados Unidos pensam em "reestruturar" seu programa de defesa antimísseis na Europa, disse à AFP um funcionário da administração que falou sob a condição do anonimato.

O plano do presidente Barack Obama para a Europa supunha a mobilização de interceptores SM-3 em terra e no mar que seriam atualizados e melhorados em quatro etapas.

A fase final dos interceptores, conhecida como SM-3 IIB, seria realizada dentro de 10 anos na Polônia e possivelmente na Romênia, com um foguete propulsor mais poderoso e um programa de computador avançado.

Mas esta fase "está sendo reestruturada devido a cortes do Congresso ao financiamento e à tecnologia em mudança", explicou o funcionário.

"O objetivo é investigar qual alternativa poderia haver ao plano original SM-3 IIB", acrescentou.

A decisão poderia gerar preocupações em Polônia e Romênia, mas é provável que seja bem recebida em Moscou, já que funcionários russos consideravam que estes interceptores mais sofisticados poderiam ter como alvo seu arsenal de mísseis e poderiam socavar sua capacidade de dissuasão nuclear.

O tema se tornou um obstáculo para qualquer avanço para um acordo sobre controle de armas e analistas sustentam que descartar um bloco final de interceptores poderia impulsionar novas negociações.

No entanto, o funcionário insistiu que "isto nunca foi esto nunca se tratou da Rússia", mas da defesa para seus aliados na Europa contra "ameaças do Irã".

Há um ano, Obama disse ao presidente russo, Dmitri Medvedev, que teria "mais flexibilidade" para negociar com Moscou depois das eleições de novembro, em um comentário captado por um microfone que estava perto dos presidentes e que gerou fortes críticas entre os republicanos.



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