AGÊNCIA EFE
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A sustentabilidade foi o conceito trabalhado pelos irmãos Humberto e Fernando Campana, que assinaram a cenografia do principal espaço da SPFW, o Prédio da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer, no coração do Parque do Ibirapuera.
Com o objetivo de homenagear as raízes brasileiras, a simplicidade foi a palavra de ordem para criar uma atmosfera de tons verdes, dourados e terrosos que revisitou o sertão nordestino transformando as colunas em coqueiros e os bancos em terra.
O primeiro dia foi aberto com grande atraso pelo desfile da Animale, para o qual a estilista Priscilla Darolt mergulhou na sensualidade selvagem de Bali em busca de uma mulher sofisticada, que não renuncia às estampas bem definidas e inspiradas na flora e na fauna da Indonésia.
Com cortes assimétricos e apostando na transparência, Priscilla enriqueceu a paleta lançando mão do preto e do branco, do cobre, do vinho, do coral, do fúcsia e dos turquesas para criar uma coleção urbana e étnica.
As peças da curitibana surgiram em tecidos fluidos, vaporosos e leves como seda e linho, além do tricot com acabamento metálico, mas que também usam o couro em detalhes, acessórios e sandálias.
O desfile da Animale foi aberto por uma das principais modelos do momento, Karlie Kloss, que também fechou a exibição.
As propostas de Tufi Duek, da Cori e da Cavalera completam o início desta edição em que não participarão algumas das marcas veteranas da principal semana de moda brasileira como Reinaldo Lourenço, Maria Bonita, André Lima, Maria Garcia e Gloria Coelho.
A SPFW aconteceu bem antes do que de costume e poucos meses depois da edição anterior, que aconteceu em outubro.
O evento não só há mudou o calendário, mas também deixou para trás a tradição de organizar desfiles matinais fora da Bienal e neste ano somente a coleção de Fause Haten será apresentada fora do espaço.
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