Deputado alfinetou também o presidente da Força Sindical e a proposta de indexação
Marcelo Montanini, do FolhaPE
Arthur Mota/Arquivo/Folha de Pernambuco
O tomate foi um dos argumentos utilizados para embasar a inflação. “A oposição argumenta que o tomate aumentou aqui e ali, mas está perdendo o tempo com este discurso, que é atrasado e o mais idiota que existe. Se ela [a oposição] insistir neste discurso negativo vai se afundar e perder força”, desdenhou o petista, acrescentando que este argumento é “um tiro n’água”.
O deputado mencionou, inclusive, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que teria rebatido a afirmação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de que o governo estava sendo leniente com a inflação. “O próprio governador disse que não se pode transformar a inflação em palanque político”, afirmou Ferro. No entanto, Campos esboçou uma critica velada ao dizer que “não se pode esconder os problemas” em referência ao mesmo assunto.
Quanto a ideia do presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulinho da Força (PDT-SP), de criar um mecanismo de indexação dos salários dos trabalhadores, atrelado à inflação, Ferro foi peremptório ao afirmar que isso seria absurdo e irresponsável. “Isso é um absurdo, um desserviço e falta de inteligência”, criticou Ferro. “Isso é coisa de líder sindical que é deputado e usa a bandeira para agito. É totalmente irresponsável. Trata-se de uma proposta indecorosa”, completou.
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