Ele disse ainda que considera "adequado" o discurso da presidente Dilma na cerimônia de Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas na sede da ONU
Por: Naira Trindade - Correio Braziliense
Publicado em: 22/04/2016 18:40
O presidente em exercício Michel Temer rebateu, nesta sexta-feira, as críticas em relação às entrevistas concedidas à imprensa internacional que globalizaram o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na quinta-feira, antecipando a possível menção de um “golpe” por Dilma no discurso da ONU, em Nova Iorque, Temer concedeu entrevista a quatro jornais internacionais.
“Fui provocado para aquelas entrevistas, achei que deveria dizer alguma coisa a imprensa internacional já que houve manifestações em relação a imprensa internacional, especialmente pretendendo desqualificar a minha posição. Aí não é a coisa do vice-presidente. É coisa do Brasil, acho que o Brasil não merece desqualificações, por meio de eventuais agressões à vice-presidência”, criticou.
Acusado de estar articulando para montar a equipe de ministros e anunciar de imediato caso o Senado decida em maio pelo afastamento da presidente Dilma, Temer alegou que vai continuar em silêncio até que os senadores votem o processo. “Eu vou aguardar silenciosa e respeitosamente a decisão do Senado Federal. Antes disso não posso dizer nada”, esquivou-se. “Estou sendo procurado e ouvindo muita gente, mas apenas ouvindo”, frisou.
O presidente também considerou “adequado” o discurso da presidente Dilma na cerimônia de Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). “Achei que foi adequado”, resumiu. Dilma evitou falar as palavras impeachment e golpe no pronunciamento. Adotou uma linha cautelosa ao mencionar “o momento” vivido no país. “Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento em que vive o Brasil”, afirmou.
Após um discurso mais voltado ao acordo climático, a presidente afirmou não ter dúvida que os brasileiros vão saber impedir “qualquer retrocesso”. “Nosso povo é um povo trabalhador e com apreço à liberdade. Saberá, não tenho dúvida, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim solidariedade”, concluiu Dilma. É esperado que ela conceda entrevista mais tarde.
“Fui provocado para aquelas entrevistas, achei que deveria dizer alguma coisa a imprensa internacional já que houve manifestações em relação a imprensa internacional, especialmente pretendendo desqualificar a minha posição. Aí não é a coisa do vice-presidente. É coisa do Brasil, acho que o Brasil não merece desqualificações, por meio de eventuais agressões à vice-presidência”, criticou.
Acusado de estar articulando para montar a equipe de ministros e anunciar de imediato caso o Senado decida em maio pelo afastamento da presidente Dilma, Temer alegou que vai continuar em silêncio até que os senadores votem o processo. “Eu vou aguardar silenciosa e respeitosamente a decisão do Senado Federal. Antes disso não posso dizer nada”, esquivou-se. “Estou sendo procurado e ouvindo muita gente, mas apenas ouvindo”, frisou.
O presidente também considerou “adequado” o discurso da presidente Dilma na cerimônia de Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). “Achei que foi adequado”, resumiu. Dilma evitou falar as palavras impeachment e golpe no pronunciamento. Adotou uma linha cautelosa ao mencionar “o momento” vivido no país. “Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento em que vive o Brasil”, afirmou.
Após um discurso mais voltado ao acordo climático, a presidente afirmou não ter dúvida que os brasileiros vão saber impedir “qualquer retrocesso”. “Nosso povo é um povo trabalhador e com apreço à liberdade. Saberá, não tenho dúvida, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim solidariedade”, concluiu Dilma. É esperado que ela conceda entrevista mais tarde.
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