Na disputa pela Presidência, Eduardo Campos deverá ter pouco menos de dois minutos
de propaganda eleitoral
Publicado em 25/01/2014, às 05h42
A presidente Dilma contará com mais de 12 minutos na TV e no rádio
Ao contrário do que se desenha para a eleição estadual, onde o governador Eduardo Campos (PSB) apoiará uma coligação com farto tempo de televisão e rádio, na eleição presidencial, se ele não agregar mais partidos, seu espaço será de apenas um minutos e 52 segundos. Um tempo 30 segundos maior do que Marina Silva - considerada terceira via na campanha de 2010 - desfrutou. Esse tempo seria atingido graças a aliança com o PPS e o PPL. “Obviamente que é possível ainda reverter esse quadro se o governador atrair mais um ou dois partidos para sua coligação”, pondera Maurício Costa Romão.
O cenário para a presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, é o mais favorável no quesito tempo de rádio e TV. Isso porque ela dispõe de doze minutos e 26 segundos. Pouco mais do que a petista teve direito na campanha de 2010, que era de dez minutos e 38 segundos.
A presidente conta com 13 partidos na sua base e ainda tem o benefício de ser amplamente conhecida pela população e contar com a força da máquina pública, mesmos predicados dos quais Eduardo Campos dispõe em Pernambuco.
“Ele vai ter que trabalhar contra o desconhecimento. O que, na verdade, pode ser bom. Permite que a sua margem de crescimento seja enorme. Mas realmente a situação da presidente é bastante confortável”, destaca o consultor.
Representante do PSDB nas eleições deste ano, o senador Aécio Neves pode ter como principais aliados o SDD, PMN, PTdoB e, possivelmente, o DEM. Trata-se do segundo maior tempo de televisão dentre as três principais candidaturas. Serão 4 minutos e 3 segundos.
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