Pernambuco 247 - O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), defendeu que, caso o PT não lance uma candidatura própria ao Governo de Pernambuco no pleito de outubro, a prioridade da legenda no Estado seja o lançamento de uma candidatura ao Senado, e não a vaga de vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro Neto (PTB). De acordo com o petista, a legenda precisa, ainda, ampliar o número de deputados estaduais e federais. A meta máxima para a sigla, entretanto, continuará sendo a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
“O PT precisa aumentar sua receita no Senado. Por isso, nossa prioridade aqui em Pernambuco não será ocupar o cargo de vice-governador, e sim, o Senado”, disse o petista, nesta sexta-feira (24), em entrevista à Rádio Folha FM. Atualmente, o PT ainda estuda a possibilidade de lançar o nome do deputado federal João Paulo (PT-PE) ao pleito Estadual, apesar de ter como alternativa mais provável uma aliança com o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que lançará chapa própria à disputa. A aliança com o trabalhista já recebeu o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, mas só deverá ser formalizado em março.
Caso o PT de Pernambuco decida concorrer à outra vaga no Senado – a legenda já é representada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) –, terá que disputar a vaga majoritária com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que concorrerá à reeleição no pleito.
Outra meta do PT deverá ser o crescimento nos números de deputados federais e estaduais. “Perdemos Maurício Rands, Isaltino Nascimento e André Campos para o PSB”, declarou o ex-prefeito. “Temos que recompor nossa força na Assembleia Legislativa de Pernambuco [Alepe] e na Câmara Federal. É preciso sentar e conversar para discutir a melhor estrutura para o partido”, complementou.
A reeleição de Dilma, entretanto, continua tendo a primazia da sigla. “Todo debate de alianças terá como fio condutor a reeleição de Dilma. O que for melhor para garantirmos um segundo mandato para ela vamos fazer aqui”, afirmou o petista, dando a entender que uma aliança com Armando Monteiro, cujo partido apoia a reeleição de Dilma em nível nacional, deverá ser o caminho tomado pelo PT.
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