LANÇAMENTO Bande Dessinée faz show e lança primeiro clipe de novo disco nesta sexta

Mais madura e certa do que quer em relação à sua sonoridade, banda pretende lançar 

novo álbum no próximo semestre

Publicado em 31/01/2014, às 06h45

Valentine Herold

vherold@jc.com,br

Foto: Divulgação

A quase promessa cantada pela Bande Dessinée é que hoje, todos possam ser santos, soltos na vida e “divas” de si. Assim pelo menos proclamam na músicaPerdizes, cujo clipe é oficialmente lançado nesta noite de sexta (31) na festa Chanteclair, no Estelita.

A faixa faz parte do novo disco do sexteto, que deve ser lançado no início do próximo semestre e é homônimo à festa. As gravaçõe sestão marcadas para serem iniciadas em março. Léo D. produz e Patricktor4 dirige artisticamente. No total, quatro faixas do Chanteclair são tocadas nesta sexta, junto às canções do disco de estreia da banda, Sinée Qua Non. 

O novo trabalho aposta mais nas letras em português, mas continua mantendo certas influências da sonoridade francesa. O bolero e rock sessentista marcam bastante o novo projeto e a sonoridade é agora menos jazzística. "No primeiro disco meio que atiramos para todos os lados, agora estamos mais definidos", analisa o baterista Thiago Suruagy.

A mudança, segundo Thiago e o guitarrista Felipe Barros, foi natural mas também de certa forma pensada. "A banda já sofreu um agrande mudança em sua formação. Cada um chegou com sua bagagem de sons e experiências", dizem. "A mudança do som veio disso e foi bem natural. Mas nós também pensamos no que queríamos para a banda. Fomos também amadurecendo."

Formada há sete anos, o grupo de fato articulou-se bastante de acordo com as mudança do tempo. Nascida Bande Cine, ela incorpou outras influências e ritmos artísticos além da transformação do último nome. "O nosso primeiro disco, de 2011, é típico de uma estreia. Fomos para estrada e amadurecendo. Esse novo disco é o primeiro com a Clarice no vocal e marca também muito uma disucssão que queremos ter sobre a cidade", ressalta Felipe.

Chanteclair foi um reduto intelectual e boêmio do Recife nos anos 1920. O clima um tanto cabaret daquela época é revivida pelo sexteto no disco e pelo público também na festa.