Ainda houve uma procissão em frente ao Hospital da Restauração, onde o jovem está internado
WILLIAM TAVARES, da Folha de Pernambuco
Após a missa, os familiares realizaram uma procissão, saindo da Igreja e caminhando até o ao hospital
“Essa foi nossa maneira de suplicar, interceder pelo Lucas. Acreditamos em Deus e que seja feita a vontade dele, não a nossa”, afirmou Fátima Freitas, tia do jovem. Questionada sobre as recentes notícias de que o suposto atirador já teria sido identificado, Fátima não demonstrou ódio. “Sinceramente não penso na pessoa que fez isso. Só espero que ele reflita”, completa.
A mãe e a irmã de Lucas, Christina e Mirella Lyra, respectivamente, não participaram da missa, ficando em vigília no hospital. Na Igreja, torcedores de Náutico e Santa Cruz fizeram questão de demonstrar que a rivalidade fica em segundo plano quando está em jogo a solidariedade.
“Essas torcidas que deveriam dar momentos de lazer, estão trazendo sofrimento e dor. A nossa torcida tem apenas uma cor. A vermelha, do sangue. Sangue que não deve escorrer pelo chão. Nossa torcida tem que ser pela paz”, declarou Aparecida Brito, também tia de Lucas Freitas.
Procissão
Após a missa, os familiares realizaram uma procissão, saindo da Igreja e caminhando até o ao hospital, onde formaram um círculo de oração. Os pedidos pela recuperação de Lucas foram direcionados ao 6º andar, onde o jovem encontra-se internado.
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