Publicação: 01/02/2015 22:56
Após tomarem posse, os 49 deputados estaduais começaram a votar para a escolha da mesa diretora da Assembleia Legislativa neste domingo (1º). Antes da votação secreta, os três candidatos à presidência do Palácio Joaquim Nabuco, Guilherme Uchoa (PDT), Rodrigo Novaes (PSD) e Edílson Silva (PSol) discursaram.
Favorito na disputa, o atual presidente do Legislativo estadual, que concocorre ao quinto mandato consecutivo, defendeu suas ideias e alfinetou os concorrentes, que questionaram o seu direito de se candidatar. "O problema passou de ser político para ser pessoal. Não tenho nada para acrescentar, apenas para lamentar. A resposta, vocês dão", afirmou. Na última quinta-feira (29), apesar dos questionamentos de vários deputados, a procuradoria da Assembleia divulgou parecer favorável à candidatura à reeleição de Uchoa.
Favorito na disputa, o atual presidente do Legislativo estadual, que concocorre ao quinto mandato consecutivo, defendeu suas ideias e alfinetou os concorrentes, que questionaram o seu direito de se candidatar. "O problema passou de ser político para ser pessoal. Não tenho nada para acrescentar, apenas para lamentar. A resposta, vocês dão", afirmou. Na última quinta-feira (29), apesar dos questionamentos de vários deputados, a procuradoria da Assembleia divulgou parecer favorável à candidatura à reeleição de Uchoa.
Primeiro a falar, Edílson Silva questionou a postulação de Uchoa para o quinto mandato consecutivo. "Nunca desejei estrear na Casa numa disputa pelo cargo máximo, mas, infelizmente, o conjunto político interno e externo consolidou a candidatura de Uchoa e Novaes", disse. O deputado oposicionista aproveitou para criticar o governo do estado em relação à ao sistema prisional, que viveu mais um dia de tumulto, neste domingo (1º), no Complexo Prisional do Curado. "Se o governo estadual fosse coerente, não teria decretado estado de emergência apenas no sistema prisional, mas no transporte público, na Funase e etc, que devem envergonhar qualquer governador", destacou.
O deputado Rodrigo Novaes discursou em seguida. Também criticou a candidatura de Uchoa. "O dia 1° de fevereiro de 2015 nunca vai sair da memória porque será o dia em que a Assembleia vai fazer valer a Constituição ou que ela será 'rasgada'. Isso porque as pessoas abriram mão de projetos pessoais em prol do povo pernambucano", atacou. Segundo ele, sua postulação é "para que se respeite o estado de direito e a Constituição de Pernambuco, à qual fizemos um juramento hoje", disse. Ele acrescentou que sua candidatura é evitar que haja uma concentração de poder, como ocorre em estados absolutistas.
Rodrigo Novaes foi além, afirmou que a decisão de Guilherme Uchôa de se candidatar é inadmissível. "A vontade do plenário está sendo violentada. Não há dúvidas que é uma grave irregularidade ou que toda eternização no poder deforma a democracia e que imaginar que o parecer desta Casa está certo é perverter, da pior maneira, o texto da Constituição. Fazemos as leis, mas não podemos nunca estar acima delas. Arrogâncias e piadas não combinam com o papel sério de quem deve integrar essa Casa".
Guilherme Uchoa concorre com apoio do governo do estado. O PSB, partido do governador Paulo Câmara, por ter eleito 15 deputados, maioria na Assembleia, teria o direito de indicar o nome do novo presidente da Casa pelo princípio da proporcionalidade. Os socialistas, no entanto, não tiveram força política para quebrar o favoritismo de Uchoa. Decidiram, então, indicar o nome de Lula Cabral para ser o primeiro-secretário, o segundo cargo mais importante do Legislativo estadual.
A indicação, porém, provocou uma disputa no PSB. O deputado Diogo Moraes, que desde o ano passado postulava o cargo, com apoio de Guilherme Uchoa, preterido pelo partido, decidiu bater-chapa com Lula Cabral.
O deputado Rodrigo Novaes discursou em seguida. Também criticou a candidatura de Uchoa. "O dia 1° de fevereiro de 2015 nunca vai sair da memória porque será o dia em que a Assembleia vai fazer valer a Constituição ou que ela será 'rasgada'. Isso porque as pessoas abriram mão de projetos pessoais em prol do povo pernambucano", atacou. Segundo ele, sua postulação é "para que se respeite o estado de direito e a Constituição de Pernambuco, à qual fizemos um juramento hoje", disse. Ele acrescentou que sua candidatura é evitar que haja uma concentração de poder, como ocorre em estados absolutistas.
Rodrigo Novaes foi além, afirmou que a decisão de Guilherme Uchôa de se candidatar é inadmissível. "A vontade do plenário está sendo violentada. Não há dúvidas que é uma grave irregularidade ou que toda eternização no poder deforma a democracia e que imaginar que o parecer desta Casa está certo é perverter, da pior maneira, o texto da Constituição. Fazemos as leis, mas não podemos nunca estar acima delas. Arrogâncias e piadas não combinam com o papel sério de quem deve integrar essa Casa".
Guilherme Uchoa concorre com apoio do governo do estado. O PSB, partido do governador Paulo Câmara, por ter eleito 15 deputados, maioria na Assembleia, teria o direito de indicar o nome do novo presidente da Casa pelo princípio da proporcionalidade. Os socialistas, no entanto, não tiveram força política para quebrar o favoritismo de Uchoa. Decidiram, então, indicar o nome de Lula Cabral para ser o primeiro-secretário, o segundo cargo mais importante do Legislativo estadual.
A indicação, porém, provocou uma disputa no PSB. O deputado Diogo Moraes, que desde o ano passado postulava o cargo, com apoio de Guilherme Uchoa, preterido pelo partido, decidiu bater-chapa com Lula Cabral.
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