Três conselheiros tutelares e uma idosa foram mortos a tiros
Publicado em 09/02/2015, às 19h13
Do JC Online
Comoção tomou conta dos moradores da cidade
, no Agreste de Pernambuco
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O Disque-Denúncia Pernambuco oferece recompensa de até R$ 4 mil para quem tiver informações que ajudem nas investigações sobre a chacina ocorrida na última sexta-feira, no Sítio Cafundó, município de Poção, Agreste do Estado. Três conselheiros tutelares e uma mulher de 62 anos foram mortos a tiros quando levavam uma criança de 3 anos para a casa da avó materna. O veículo havia saído do município de Arcoverde, no Sertão, local onde morava a avó paterna da menina.
As investigações correm em sigilo. Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível repassar informações através do site da centralwww.disquedenunciape.com.br, que permite o envio de fotos e vídeos. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.
Os conselheiros eram Carmem Lúcia da Silva, 38 anos, Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, 54, e José Daniel Farias Monteiro, 31. A idosa que morreu no crime era Ana Rita Venâncio, 62, avó materna da criança. A Secretaria de Defesa Social do Governo de Pernambuco designou quatro equipes da Polícia Civil especializadas em homicídios para investigar o quádruplo homicídio. A força-tarefa é comandada pelo delegado Erik Lessa, gestor operacional da Diretoria Integrada do Interior I, e também pelo delegado Darley Timóteo, diretor da área.
A polícia ainda não divulgou com quais linhas de investigação está trabalhando. Extraoficialmente, porém, a população comenta que o crime pode ter ligação com a briga pela guarda da criança de 3 anos que estava no carro no momento em que os disparos foram efetuados. A menina ficou com o pai e a avó materna desde que a mãe, Juci Venâncio, morreu por envenenamento, há dois anos. A família afirma que a morte foi criminosa, porém ninguém nunca foi punido pelo crime. Desde a morte de Juci, avós maternos pegavam a criança a cada 15 dias, para passar o final de semana, mas a relação entre as duas partes não era amistosa.
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